(Foto: Fernando Moreno/AGIF) |
O técnico Abel Ferreira mostrou poucas esperanças no título do Palmeiras no Campeonato Brasileiro deste ano. Após a vitória sobre Cruzeiro, nesta quarta-feira, o treinador citou o fato de depender de uma ajuda do São Paulo na última rodada.
– Está praticamente definido, o Botafogo joga em casa e vocês conhecem o futebol brasileiro. No jogo que tivemos em casa não fomos competentes nas quatro ou cinco chances que tivemos antes do adversário fazer gol – afirmou Abel.
– Temos o mérito de ser a equipe de tentar conseguir de frente com esse Botafogo. Fruto do investimento que fez, da qualidade de recursos humanos acho que tem tudo pra ser campeões, ainda vão jogar em casa contra o São Paulo. Portanto vamos procurar fazer o que temos que fazer para depois irmos de férias com consciência tranquila – acrescentou.
Para conseguir o tricampeonato do Brasileirão, o Verdão precisará vencer o Fluminense, no domingo, às 16h (de Brasília), no Allianz Parque, e contar com uma derrota do Botafogo para o rival São Paulo, no mesmo horário, no Nilton Santos.
Nenhuma outra combinação serve para a equipe alviverde, que foi aos 73 pontos e viu o time carioca ir aos 76 pontos.
Mesmo com a possibilidade de não conseguir o título, Abel defendeu sua equipe. Apesar da ineficácia na frente do gol em muitas ocasiões na temporada, o treinador elogiou a ofensividade demonstrada.
– Três anos seguidos com melhor ataque e vocês querem criticar a forma que atacamos é quem não quer ver o futebol como temos que ver.
– É dinâmico, direto, agressivo. Precisamos fazer mais gols ou menos vai depender da inspiração dos jogadores. Mas digas o que disseres o Palmeiras e o melhor ataque.
Veja outros trechos da entrevista:
Mayke reserva
– Mayke teve um ano muito difícil dos quatro que estamos aqui acho que foi o pior ano dele em relação a consistência d parte física. Ele sabiam os dois sabiam que com a expulsão do Rocha um deles ia jogar e pela semana de treinos e dificuldades do Mayke achei que devia meter o Giay.
Disputa de centroavantes
– Centroavante tem a ver com o momento de cada um. Nenhum vive um momento muito inspirado em fazer gols. O que me custa? Custa sermos a equipe com mais gols no campeonato, chegarmos mais vezes no último terço e a função do treinador e fazer chegar mais vezes.
Vitória contra o Cruzeiro
– Podíamos ter chegado a primeira parte do jogo resolvido. Mesmo com tudo isso é uma equipe resiliente que nunca desiste cria oportunidades. Nem sempre faz tudo que produz mas orgulho enorme.
– Jogos decisivos sempre os mesmos árbitros mas vamos continuar a lutar até o fim. Temos o mérito de ser a equipe de tentar conseguir de frente com esse Botafogo. Fruto do investimento que fez, da qualidade de recursos humanos acho que tem tudo pra ser campeões, ainda vão jogar em casa contra o São Paulo. Portanto vamos procurar fazer o que temos que fazer para depois irmos de férias com consciência tranquila. Como fizemos com tudo neste ano. Foi com a Copa… lutamos até o fim. Continuamos. Quatro anos sempre a discutir títulos e vamos continuar a fazer isso.
Briga de torcida - portões fechado
– Houve confrontos com nossos torcedores? Lamento. Acho que é uma tristeza ver esse estádio vazio. Fica visível a falência da sociedade, da harmonia. São questões políticas. E triste que num jogo importantíssimo como hoje seja de portos fechados. Lamento (as brigas). O futebol devia ser um espaço onde as pessoas levam suas famílias, onde vão se divertir, mas isso tem a ver com a falência dos valores da sociedade, o que é mais ou menos importante. Futebol é a coisa mais importante das menos importantes. Mas em pleno século 21 é triste fechar estádios. Acredito que com os anos isso vai mudar. Na Europa também foi assim.
Globo Esporte
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