Atletas e cannabis medicinal: como o CBD virou febre no esporte

(Foto: Unsplash) 


O cuidado com o corpo é mais do que fundamental para a saúde de todos, sejam aqueles que praticam exercícios por hobby ou para os que fazem de forma profissional. A alimentação adequada, a regularidade nas atividades físicas e o repouso necessário para a recuperação das fibras musculares são essenciais, tendo em vista a evolução do corpo na hipertrofia dos músculos e no condicionamento físico. Se utilizado com recomendação médica adequada, o canabidiol (CBD) pode auxiliar – de forma significativa – na recuperação muscular, ajudando atletas a se manterem bem física e mentalmente. “Em 2018, a WADA (Agência Mundial Antidoping) liberou o uso do canabidiol nos esportes devido a descobertas de benefícios que o CBD poderia trazer para os atletas de alta performance e há estudos que sugerem importante melhora da qualidade de vida destes esportistas, especialmente entre os que possuem lesões e dor crônica”, explica José Manzi, Diretor Médico da Simples Cannabis, empresa focada em auxiliar e facilitar a importação dos melhores medicamentos canábicos junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 

O uso da cannabis medicinal por atletas auxilia, principalmente, por ser um anti-inflamatório natural. O composto ainda pode contribuir para melhorar a qualidade do sono, ajudando-os a descansar o suficiente para sua recuperação, facilitando o tratamento de lesões, com o alívio de dores, e na diminuição da ansiedade, que pode surgir antes de eventos esportivos. “Um grande estudo realizado com jogadores profissionais de Rugby na Inglaterra demonstrou que, entre os atletas que utilizavam canabidiol, 80% apresentaram melhora da dor, 78% do sono e 32% da ansiedade”, completa Manzi, que também está à frente do corpo clínico de Simples Cannabis com 28 especialistas da área de saúde. 

O tratamento com CDB caiu no gosto de atletas de diferentes modalidades, que vão desde futebol, artes marciais, esportes aquáticos, boxes, entre outros. Um exemplo é Allan Nascimento, mais conhecido como Puro Osso no UFC, que é paciente e praticante de diferentes modalidades de luta. 

Algumas pessoas podem considerar o tratamento com CDB diferenciado, mas vale esclarecer que o tetrahidrocanabinol, principal componente psicoativo da maconha e também conhecido como THC, que é o verdadeiro responsável por alterações cognitivas, não está presente nos produtos com CBD. O THC, inclusive, é considerado ilegal em disputas esportivas.  

Tratando-se de atletas e CBD, alguns deles ainda preocupam com o possível banimento de competições por doping, mas isso não ocorre nos dias atuais. O uso de cannabis por esportistas passou a ser liberado a partir de 2018 pela WADA, Agência Mundial Antidoping, visto que existem comprovações de que a substância é aliada para os atletas e não influencia diretamente em resultados de competições.  

Diversos países comercializam a cannabis medicinal pronta para o consumo de forma legal, o que desperta o interesse de atletas ao redor do mundo em utilizá-la em seu planejamento físico. O uso do canabidiol por esportistas pode trazer resultados como: 

  • Melhora no sono e recuperação física; 
  • Diminuição da ansiedade e depressão; 
  • Alívio de dores e inflamações decorrentes dos exercícios. 

Há várias maneiras de se consumir o canabidiol: de forma oral, com balas ou tinturas com gotas por via sublingual; por meio de vaping e até por soluções tópicas para a pele, com cremes e pomadas. “Geralmente, as tinturas são uma forma adequada de se obter boa titulação de dose e absorção”, conta o especialista. Caso o atleta tenha interesse em utilizar o canabidiol, é imprescindível que ele passe em consulta médica para avaliar indicações e contra indicações  - apenas com receita em mãos, será possível dar início ao procedimento.  

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