Botafogo condiciona planejamento para 2023 a aporte de John Textor

(Foto: Vitor Silva/Botafogo)


O Botafogo ainda não tem definido exatamente como serão os investimentos para a próxima temporada. Por mais que saiba que disputará a Copa Sul-Americana de 2023, o departamento de futebol aguarda uma reunião com John Textor para ter certeza de qual será o aporte financeiro que o empresário destinará ao clube para o ano que vem.

No momento, esse é o grande impasse para a definição de reforços para a próxima temporada. O clube já sabe que a intenção é trazer jogadores principalmente para três posições: lateral-direito, ponta direita e meia-ponta - função parecida com a exercida por Gustavo Sauer, por exemplo, de jogar aberto e trazer para dentro. Um dos alvos é o argentino Martín Ojeda.

Na última entrevista coletiva do ano, Luís Castro disse até que tem seis jogadores em mente e que pediu os reforços para Alessandro Brito (head scout do clube) e André Mazzuco (diretor de futebol).

- Estamos andando com o planejamento, Alessandro e Mazzuco já têm tudo aquilo que eu quero para o ano. Já está entregue. Pedi seis jogadores, com nomes para as posições. Há mais de um mês que estou pensando nisso. Para mim o planejamento é fundamental. Se não houver planejamento não há sucesso e, mesmo assim, há riscos de não conseguir os objetivos. Temos que planejar bem. Os campeonatos ganham-se agora.

Reunião em Londres para definir

O clube tem mapeado quem deseja para as funções, mas a questão é que ainda não sabe quanto dinheiro poderá investir. Membros do departamento de futebol alvinegro já foram avisados, por exemplo, que o Orlando City está de olho no argentino do Godoy Cruz. Não saber exatamente quanto dinheiro terá em mãos para o período de contratações deixa os dirigentes com as mãos atadas.

Essa decisão deve ser tomada na primeira semana de dezembro, quando o departamento de futebol e John Textor se reunirão em Londres, aproveitando o período que o Botafogo estará na Inglaterra para o amistoso com o Crystal Palace.

A necessidade do aporte de John Textor é porque o Botafogo ainda não tem um capital de giro por si só. Como investe a maior parte do lucro em estrutura, pouco sobra para que exista um investimento orgânico em jogadores neste primeiro momento do clube. Uma solução para isso pode ser a venda de algum jogador.

Jeffinho e Matheus Nascimento despontam como os principais nomes entre possíveis negociações do Botafogo. O jovem centroavante não conseguiu muito espaço no time profissional, mas o que já mostrou na base atrai olhares da Europa. Jeffinho, por sua vez, tem chamado a atenção pelos dribles e por ser esse jogador de velocidade que enfileira os adversários, tanto que também tem uma longa lista de olheiros de clubes europeus.

Globo Esporte

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