(Foto: Divulgação/FIVB) |
Depois de passar com tranquilidade pelo Irã nas oitavas de final do Mundial de Vôlei masculino, que está sendo disputado na Polônia, a seleção brasileira terá um adversário pesado pela frente na briga por uma vaga na semifinal, nesta quinta-feira: a Argentina, que venceu a disputa pelo bronze das Olimpíadas de Tóquio e deixou o Brasil sem medalha após quatro edições consecutivas.
Diante do Irã, o Brasil não pôde contar com uma das suas principais peças: Lucarelli, que foi substituído por Rodriguinho. Mas o ponteiro, que apresentou um edema na panturrilha, participou do treino da tarde desta quarta-feira e a comissão técnica aguarda até o momento do jogo para definir se Lucarelli terá condições de jogo.
Na primeira fase, os argentinos ficaram na terceira posição do grupo F, e nas oitavas bateram a Sérvia por 3 a 0. A última partida entre Brasil e Argentina foi a disputa do título do campeonato Sul-Americano, há um ano, quando os brasileiros levaram a melhor por 3x1.
- Quartas de final de um Mundial sempre será uma partida equilibrada, com muita atenção dos dois lados. E enfrentar a Argentina sempre tem um aspecto diferenciado, pois trata-se de um clássico sul-americano. Toda vez que estas equipes se enfrentam fazem partidas interessantes e o mais importante é termos condições de estudar bastante os argentinos e fazer o nosso melhor - analisa o técnico Renan Dal Zotto.
Para ele, paciência será a chave para bater a Argentina.
- O time argentino tem bons sacadores, mas a característica principal o volume de jogo. Então precisamos jogar com paciência e colocá-los sob pressão o tempo todo. É uma equipe que merece todo o nosso respeito - encerrou Renan.
Fernando Cachopa também destaca que o equilíbrio deve marcar o duelo.
- Eles têm muito volume, como algumas outras equipes que enfrentamos por aqui no Mundial. O poderio ofensivo deles também é bastante interessante, muitos atletas e o próprio técnico têm muita experiência atuando no Brasil. Então tem tudo para ser um confronto muito interessante. Eu joguei poucas vezes contra a equipe treinada pelo Marcelo Mendez, que foi meu técnico por oito anos, nos conhecemos muito bem. É um grande desafio - disse o levantador.
Globo Esporte
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