Brasil aposta na renovação para o Mundial de Natação Paralímpica

(Foto: Ale Cabral/CPB)


A seleção brasileira de natação paralímpica que vai disputar o mundial da modalidade, entre os dias 12 e 18 de junho, em Portugal, terá 35% dos atletas com idade abaixo dos 23 anos. Entre os 29 nadadores convocados, dez estão nessa faixa etária. Entre eles, dois campeões paralímpicos em Tóquio: Gabriel Araújo (20 anos) e Gabriel Bandeira (22 anos).

O atleta mais novo da delegação verde e amarela é Samuel de Oliveira, de apenas 16 anos. O nadador da classe S5 (para pessoas com comprometimento físico-motor) vai fazer a sua estreia em mundiais.

- Estou na expectativa grande de disputar esse mundial. É muito importante para o Brasil ter essa evolução na participação de jovens na natação paralímpica. Espero inspirar vários atletas como fui inspirado na modalidade e poder fazer o meu nome - disse Samuel.

Além de investir na prospecção de novos talentos, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) também estabeleceu a diversidade como uma estratégia para disputar mais provas. O número de representantes em cada classe cresceu. Apenas entre os mais jovens, há três grupos diferentes disputando medalhas: são seis nadadores com deficiência física, três com deficiência intelectual e um com deficiência visual.

Para o técnico-chefe da seleção brasileira da natação paralímpica, Leonardo Tomasello, a integração de nadadores jovens dentro da equipe principal contribui para o processo de desenvolvimento e formação de futuros medalhistas.

- O esporte paralímpico proporciona o surgimento de novos atletas durante um ciclo entre os Jogos. Então, é importante começar um período de competições com esses jovens participando de grandes eventos para, assim, poderem chegar em Paris 2024 com um pouco mais de experiência - comentou o técnico-chefe.

O Mundial de Natação Paralímpica, na Ilha da Madeira, em Portugal, é a maior competição do ano e deve reunir 600 atletas de 70 países diferentes.

Globo Esporte

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