(Foto: Reprodução) |
Dedé entrou com pedido de prosseguimento de execução contra o Cruzeiro na Justiça do Trabalho, após o clube, segundo o jogador, descumprir o acordo fechado em 2021. O zagueiro, hoje no Athletico-PR, cobra o pagamento bruto de R$ 17,7 milhões, acrescidos de multa. Foi requerida ainda a inclusão da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como responsável solidária pela dívida.
O ge teve acesso à manifestação juntada à ação que corre na 48ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. O juiz ainda não se pronunciou.
Em junho de 2021, Dedé e Cruzeiro encerram uma discussão na Justiça com um acordo que previa o pagamento de R$ 16,6 milhões ao jogador, em 60 parcelas, além de R$ 1,1 milhão ao advogado do atleta, em 24 prestações. A quitação da dívida começaria em janeiro passado.
De acordo com os representantes do zagueiro, em caso de atraso da primeira parcela, após tolerância de cinco dias, haveria incidência de multa de mora de 1% sob o valor de cada parcela em atraso.
Caso o atraso seja de “quatro parcelas, alternadas ou sucessivas, acarretaria o vencimento antecipado de todas as parcelas não quitadas, com acréscimo de multa de 10% sob o débito vencido.” É isso que Dedé pleiteia agora na Justiça.
Os representantes de Dedé na Justiça defendem que a SAF seja incluída como responsável solidária pela dívida de R$ 17,7 milhões.
“A Sociedade Anônima de Futebol responde solidariamente aos débitos do clube, quando a obrigação é resultante da atividade fim do Clube, incluindo os débitos trabalhistas, em se tratando de atletas de futebol”, diz a manifestação.
Dedé destaca ainda que o Cruzeiro não oficializou o Regime Centralizado de Execuções, conforme prevê a Lei, “o que autoriza o prosseguimento da execução com todas as constrições legalmente permitidas”.
Procurado pela reportagem, o Cruzeiro disse que não iria se manifestar.
Globo Esporte
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