(Foto: Divulgação) |
Os ídolos do paraskate nacional se uniram para criar a primeira associação do esporte no Brasil. Vinicios Sardi, Nando Araújo e Tony Alves estão à frente da Associação Brasileira de Paraskate, entidade que foi recém-fundada com a ajuda de mais 30 pessoas, desde empresários até instrutores de skate. A ABPSK nasce com a missão de representar o esporte junto aos órgãos oficiais e defender a introdução do skate para pessoas com deficiência nas paralimpíadas de Los Angeles, em 2028.
Através do trabalho em conjunto e de parcerias com o setor público e privado, a ideia é gerar melhores oportunidades para o público PCD. A iniciativa surgiu após a realização do Circuito Paraskate Tour, em São Paulo – campeonato exclusivo e inédito da modalidade, que teve sua primeira edição em 2021. O evento, idealizado por Vinicios Sardi, mostrou a força da modalidade. “Nós tivemos a oportunidade de apresentar vários atletas de todo país, reunir a comunidade e mostrar a força do paraskate brasileiro. Contudo, o impacto do evento também reforçou a necessidade de mais investimentos em categorias voltadas ao público PCD”, afirma Sardi, presidente da ABPSK.
Para 2022, a associação já tem compromisso marcado: a realização da 2ª edição do Circuito Paraskate Tour. Para o vice-presidente da ABPSK, o carioca Nando Araújo, que possui apenas 20% da visão, a popularização do esporte incentiva também novos atletas, assim como ele foi inspirado pelos jogos de videogame. “A minha primeira experiência com o skate foi aos três anos com o jogo do Tony Hawk, aos oito anos ganhei meu primeiro skate. Em 2016 comecei a andar, fazer manobras e hoje meu principal objetivo é ajudar no crescimento de skatistas de baixa visão na modalidade”, comenta o atleta que também sonha em participar de uma competição internacional como Dew Tour e XGames.
Na diretoria da entidade, Tony Alves, complementa sobre a importância da representatividade. “Como participante de campeonatos na modalidade e um dos curadores do paraskate no Brasil, entendo que ajudar na representatividade da modalidade nacional e internacionalmente é fundamental neste momento”. A 1ª edição do circuito brasileiro virou notícia no Brasil e em outros países do mundo, como China e Japão. Para o futuro da ABPSK ainda está prevista a formação de um projeto social com foco no incentivo à nova geração de paratletas e no impacto positivo do esporte.
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