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Conforme esperado, o Comitê Executivo da Uefa aprovou na manhã desta quinta-feira os novos regulamentos de licenciamentos de clubes e de "fair play financeiro", que passou a ser chamado de "plano de sustentabilidade". De acordo com a confederação europeia, essa é a mudança mais significativa desde que as regras financeiras foram introduzidas pela entidade, em 2010.
O novo sistema passa a valer a partir de junho de 2022, com um período de três anos para adaptação. Os clubes de futebol poderão gastar até 90% das receitas totais no primeiro ano de vigência do novo conjunto de regras, 80% na segunda temporada e 70% do terceiro ano em diante. Haverá a introdução de uma regra de custo de elenco, para controlar salários e investimentos em transferência.
Além disso, o patrimônio líquido dos clubes deve ser positivo em 31 de dezembro da temporada anterior, ou ter melhorado 10% em relação à mesma data do ano anterior.
— As primeiras regulamentações financeiras da Uefa serviram aos propósitos iniciais. Ajudaram a levantar as finanças do futebol europeu e revolucionaram como os clubes são geridos. Porém, a evolução da indústria e os inevitáveis efeitos da pandemia mostraram a necessidade de uma grande reforma, com novas regras de sustentabilidade financeira — afirmou o presidente da Uefa, Aleksander Čeferin.
Eventuais infrações resultarão em penalidades financeiras pré-definidas e também em punições esportivas. Haverá controles a cada trimestre e menos tolerância a maus pagadores. Por outro lado, o "desvio aceitável" de déficit aumentou de € 30 milhões em três anos para € 60 milhões em três anos — agora levando em conta todas as despesas.
Globo Esporte
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