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Palmeiras e WTorre estão próximos de resolver as pendências relacionadas ao processo que corre na corte arbitral pelo contrato do Allianz Parque. As partes não definem prazo para a assinatura do acordo, mas a expectativa é de que isto ocorra ainda neste ano.
Os termos não são divulgados, pois o processo ocorre de maneira sigilosa, mas entre as discussões no processo estão questionamentos da construtora sobre a precificação de ingressos para o Avanti, além do recebimento do percentual que o clube tem direito no aluguel para eventos na arena, como shows, e manutenção do Allianz.
Nos dois lados havia a sensação de que a parte derrotada seria muito prejudicada, mas os parceiros agora consideram estar com um diálogo melhor para finalizar o trâmite.
– É um modelo único, tem uma curva de aprendizado e você acaba batendo cabeça. Ficou muito claro para os dois lados o que é importante, o que tem de ser resolvido. Hoje em dia, o que o Allianz Parque gera de receita para o Palmeiras está bacana. Não é a maior, mas é legal, sabendo que todos os clubes de futebol são ao contrário, que tem despesa e gasta milhões para manter o estádio. O Palmeiras ganha milhões com o estádio – afirmou Claudio Macedo, CEO da área de entretenimento da WTorre, ao ge.
– Na arbitragem, um lado poderia até ganhar uma bolada, fato. Porém, ainda existem 24 anos de relação. Se perderia muito mais dinheiro do que qualquer bolada que fosse ganhar. Trabalhando junto estamos criando um case, que hoje em dia é a melhor arena com relação a experiência e rentabilidade da América Latina, disparado. Não tem por que perder 24 anos de sucesso. O acordo está muito bom e justo para os dois lados.
Restam ainda pontos a serem acertados, e entre eles entra o setor popular do Gol Norte. O local só será liberado, de fato, após a conclusão do acordo na arbitragem, mas Palmeiras e WTorre acreditam que estão tão próximos de finalizar o caso que já deram início às obras.
Os parceiros da arena já tiveram uma discussão na arbitragem encerrada em 2016, quando ficou definido que a WTorre só teria direito a comercializar 10 mil cadeiras no estádio, e não todas, como argumentava no processo. As outras são do Verdão.
Depois de um início de relação complicada, Palmeiras e a construtora têm alinhado o discurso. No ano passado, foi inaugurada a sala de troféus, um desejo antigo da torcida, e a expectativa entre os parceiros é de que continuar trabalhando em conjunto.
– Do nosso lado, a gente vê a importância de ter a marca Palmeiras, senão nossos produtos perdem valor e ficam só como show. Como show é legal, mas o estádio é a casa do Palmeiras. Tem muito valor ter a sala de troféus, tem de ter o museu do Palmeiras... Isso gera valor para os dois lados – encerrou Claudio
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