(Foto: SAMEER AL-DOUMY / AFP) |
Se o jogo contra a Finlândia, pela terceira e última rodada do Torneio da França, em Caen, teve alguma serventia, foi a de escancarar um problema que está se tornando crônico na seleção feminina: a fraqueza ofensiva. Mesmo dominando a partida durante os 90 minutos, contra uma seleção que havia sofrido oito gols nos jogos anteriores (cinco da França e três da Holanda), o Brasil não saiu do 0 a 0 e se despediu da competição amistosa em terceiro lugar entre quatro equipes. No outro jogo desta terça, a França derrotou a Holanda por 3 a 1 e conquistou o título, com 100% de aproveitamento.
O Brasil repetiu neste Torneio da França o desempenho da participação anterior, em 2020: empatou com a Holanda na estreia, perdeu para a França na sequência e se despediu com outro empate (hoje contra a Finlândia, há dois anos contra o Canadá). Duas participações no torneio, nenhuma vitória.
Em três partidas em Caen, a seleção feminina só marcou dois gols, ambos feitos pela camisa 10 Marta, de pênalti. Também em 2020 foram só dois gols do Brasil no Torneio da França, no empate com o Canadá (Marta e Ludmila).
A seleção da Finlândia cumpriu seu objetivo: se fechou na defesa e segurou a seleção brasileira. Logo aos seis minutos, a goleira Korpela fez grande defesa em finalização à queima-roupa de Marta. Aos 18, quem salvou foi a zagueira Westerland, tirando de cabeça a conclusão de Debinha, na pequena área. No segundo tempo, a missão foi mais fácil, já que o Brasil passou todo o tempo cercando a área mas sem transformar a pressão em perigo real.
A meio-campista Duda deixou a partida ainda no primeiro tempo, após sofrer um choque em uma disputa de bola na área da Finlândia. Segundo o médido da seleção, Nemi Sabeh, ela sofreu um trauma num osso chamado crista ilíaca e precisou ser levada para fazer exames de imagem em um hospital local.
Globo Esporte
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