(Foto: Reuters) |
Um dos elementos sob análise na investigação da Promotoria de Turim contra a Juventus e seus principais dirigentes por fraudes fiscais é o contrato do clube italiano com Cristiano Ronaldo. Esse é um dos desdobramentos da operação realizada na noite de sexta-feira.
O jogador não é alvo de investigação, mas a Guarda de Finanças, a polícia especial na Itália subordinada ao Ministério da Economia, recebeu da Justiça a tarefa de procurar documentos relacionados ao salário dele, e registros de possíveis atrasos nos pagamentos.
Para tirar CR7 do Real Madrid em 2018, o clube italiano pagou € 100 milhões aos espanhóis, divididos ao longo de dois anos, e mais € 12 milhões para o mecanismo de solideriedade de formação da Fifa. O craque português defendeu a Juventus até agosto de 2021.
Ao todo, seis pessoas estão entre os alvos da operação, entre elas o presidente Andrea Agnelli, o diretor de futebol Pavel Nedved e o ex-diretor esportivo da equipe, Fabio Paratici, que atualmente está no Tottenham.
Segundo comunicado do Ministério Público divulgado na noite de sexta-feira, a investigação está em curso desde maio. A suspeita e fraude na contabilidade do clube. Ainda não foi esclarecido tudo, mas promotores analisam ganhos de capital de até 282 milhões de euros, segundo o jornal "Gazzetta dello Sport", "caracterizado por valores aumentados de forma fraudulenta.
Globo Esporte
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