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Messi anunciado como novo jogador do Paris Saint-Germain. Milhares de camisas vendidas em poucas horas. Não leva muito tempo até que alguém chegue à tentadora conclusão: estrelas como o argentino têm tanto apelo que conseguem "se pagar" só com merchandising.
Não funciona assim. Marc Armstrong, diretor de parcerias do clube francês, refutou essa narrativa nesta terça-feira. Ele participa de um congresso em Barcelona, na Espanha, chamado SportBiz.
– Isso é perguntado pela mídia toda vez que um grande jogador é contratado. Infelizmente, não. Nós amaríamos que fosse o caso. Obviamente, vendemos uma grande quantidade de camisas, mas, como qualquer um que trabalha nessa indústria sabe, a estrutura dos acordos e as limitações da cadeia global de fornecimento... Nós não conseguimos acompanhar a demanda.
O faturamento obtido com as vendas das camisas não fica todo com o clube de futebol. Sobre o valor, precisam ser subtraídos impostos, custos de produção, o percentual retido pelo lojista, seja ele uma loja física ou virtual, e a parte da própria fornecedora de materiais esportivos.
Além disso, mesmo no caso da Nike, uma das maiores fornecedoras de materiais esportivos do mundo, a cadeia de produção não consegue atender toda a demanda de torcedores em tão pouco tempo.
– Nós estamos em ligações todos os dias com nossos amigos da Nike, para que eles produzam a maior quantidade de camisas que eles conseguirem. Olha, nós vendemos muito merchandising? Sim, eu mencionei milhões e milhões de euros nas primeiras três horas de vendas online. Cada unidade que chega já é imediatamente vendida. Isso paga o salário? Não, eu adoraria que pagasse. Mas é uma parte importante de todo o mix – diz o diretor do PSG.
Globo Esporte
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