(Foto: LOUIZA VRADI/Reuters) |
Em cerimônia restrita, por conta da pandemia, a China recebeu a chama olímpica dos Jogos de Inverno nesta quarta-feira. O evento, organizado próximo ao Ninho do Pássaro, estádio-sede das Olimpíadas de Verão, em 2008, também serviu para revelar planos para um revezamento reduzido pelo país diante dos riscos de Covid-19.
A expectativa é que cerca de 1.200 pessoas participem do revezamento da tocha. Também haverá um revezamento virtual antes que o real aconteça, a partir do dia 1° de fevereiro do ano que vem. A Cerimônia de Abertura dos Jogos está prevista para o dia 4 do mesmo mês.
- A pandemia de Covid ainda está acontecendo no mundo inteiro. Sob o princípio de sempre colocar as vidas e as saúdes das pessoas em primeiro lugar, nós vamos ter uma apresentação diferente, mas inovadora da chama. Uma que combine tradição e realidade - disse Yu Zaiqing, vice-presidente do comitê organizador das Olimpíadas de Inverno de Pequim-2022.
Zaiqing recebeu a chama olímpica na terça-feira em Atenas, na Grécia. A cerimônia não recebeu público devido à pandemia, além de contar com um grande aparato policial por conta de protestos realizados contra a realização dos Jogos na China.
Zaiqing deixou o estádio Panatenaico, localizado na capital grega, com a lanterna contendo a chama olímpica, que foi acesa no dia anterior na Acrópole de Antenas, como manda a tradição. As Olimpíadas de Inverno começam em 4 de fevereiro de 2022.
Na segunda-feira, durante o acendimento da tocha, um grupo conseguiu levar uma faixa com os dizeres "Não aos Jogos do Genocídio" e uma bandeira do Tibete, que luta para se tornar um país independente da China.
O grupo chamado "No Beijing 2022" é contra a realização dos Jogos de Inverno na capital chinesa, afirmando que "contaminaria a sagrada tradição das Olimpíadas" realizar o evento na China, acusando o país de ser um dos mais repressivos do planeta em questões de liberdade, democracia e direitos humanos.
Globo Esporte
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