(Foto: Martin Rose /Getty Images) |
A 100 dias das Olimpíadas de Inverno de Pequim, marcadas para começar dia 4 de fevereiro de 2022, o Brasil tem apenas três vagas garantidas para o evento, mas esse número deve aumentar bastante nos próximos meses, com a realização de diversas competições pré-olímpicas. Atualmente, o país tem três vagas certas no esqui cross country e ainda não definiu os nomes dos representantes.
Nas Olimpíadas de 2018, na Coreia do Sul, o Brasil bateu o recorde na participação de atletas, com 13, além de dois reservas no bobsled, em sete modalidades diferentes. A expectativa é que o Brasil se aproxime ou até mesmo supere esse número.
Jaqueline Mourão foi a atleta que mais somou pontos para que o Brasil conseguisse duas vagas para o cross country feminino. Ela está praticamente confirmada em Pequim, o que a colocaria no evento pela quinta vez seguida. Como ela ainda tem três participações nas Olimpíadas de verão no ciclismo mountain bike, ela terá competido em oito edições, recorde absoluto para o país. No masculino, são pelo menos cinco atletas brasileiros na briga pela única vaga confirmada para o país.
Bobsled, skeleton, esqui alpino, esqui free-style, snowboard e patinação velocidade ainda têm chances de ter brasileiros classificados, com diversos atletas competindo em torneios pré-olímpicos até janeiro do ano que vem, quando todas as vagas serão definidas.
PROVÁVEIS VAGAS
No bobsled, a seleção brasileira está desde o início do mês nos Estados Unidos para uma série de treinos e competições em busca da vaga olímpica. O piloto Edson Bindilatti está confiante na vaga. No feminino, Marina Tuono tem boas possibilidades no monobob, que é a competição para uma pessoa apenas no trenó. No skeleton, Nicole Silveira, que foi muito bem no Mundial desse ano, fechando em 17º lugar, também é favorita para uma vaga nas Olimpíadas via ranking mundial.
No esqui moguls, prova do esqui freestyle, Sabrina Cass, campeã mundial júnior em 2019, tem grandes chances de classificação via ranking mundial. No slopestyle e halfpipe, também do esqui freestyle, Dominic Bowler está com uma vaga encaminhada, mas precisa de alguns pontos no ranking mundial nas etapas que serão realizadas até janeiro. No esqui alpino masculino, o país também deve conseguir uma vaga para Pequim. No momento, são três nomes na briga: Chris Holm, Valentino Caputti e Michel Macedo.
POSSÍVEIS VAGAS
No snowboard, Noah Bethonico, de apenas 17 anos, precisa pontuar no ranking mundial para brigar por uma vaga olímpica, além de ser top 30 em uma etapa da Copa do Mundo, algo que ainda não conseguiu na carreira. Tem a 49ª posição como a melhor posição da vida. Augustinho Teixeira, de 16 anos, tem chances no halfpipe e no slopestyle, tendo como maior resultado o 24º posto no Campeonato Mundial de halfpipe.
A patinação velocidade pode ter a participação brasileira pela primeira vez na história. Larissa Paes, no feminino, e João Victor da Silva, no masculino, conseguiram índice para disputar as etapas da Copa do Mundo que valem pontos para o ranking de classificação para Pequim. A pontuação a ser atingida é alta, além da obrigação de fazer um tempo mínimo na prova de 1500 metros. Os eventos serão em novembro e dezembro.
JÁ ELIMINADOS
Dois dos esportes mais conhecidos do inverno, patinação artística e curling, não terão a participação brasileira em Pequim. Isadora Williams, que esteve nas Olimpíadas de 2014 e 2018, acabou não conseguindo a vaga após um ciclo recheado de dificuldades, enquanto a seleção de curling não passou pelo pré-olímpico.
Globo Esporte
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