Senhor Olímpico: Martine e Kahena levam ouro na vela e Alison do Santos é bronze no atletismo

(Foto: Reuters)


Por Redação Blog do Esporte


A terça-feira foi de medalhas para o Brasil em Tóquio. O grande destaque foi por conta de Martine Grael e Kahena Kunzel, medalha de ouro na disputa de vela em dupla. Grael e Kunzel repetem a parceria vencedora na Rio 2016 e levam o bicampeonato olímpico depois de chegarem em terceiro na última bateria.

Na última regata, elas ficaram em terceiro lugar, mas à frente das adversárias diretas pelo título, as holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz, e as alemãs Tina Lutz e Susann Beucke. É a 19ª medalha da vela brasileira em Olimpíadas.

Com resultado, as duas se tornam as primeiras pessoas, entre homens e mulheres, do Brasil a levar dois ouros olímpicos seguidos na vela. Mais do que isso, Martine e Kahena entraram em um seleto grupo de atletas brasileiros bicampeões olímpicos. Até então, apenas 13 atletas tinham alcançado esse feito. Torben Grael, Marcelo Ferreira e Robert Scheidt (1996 e 2004) na vela, Adhemar Ferreira da Silva (1952 e 1956) no atletismo, Fabi Alvim, Fabiana, Jaqueline, Paula Pequeno, Sheilla e Thaísa (2008 e 2012), Maurício e Giovane (1992 e 2004), e Serginho (2004 e 2016) no vôlei.

"Ainda não caiu a ficha. Está difícil de acreditar. Foi uma semana muito difícil de velejar", disse Martine Grael.

Alison dos Santos leva bronze no atletismo

(Foto: REUTERS/Aleksandra Szmigiel)

Alison dos Santos foi gigante ao conquistar a medalha de bronze para o Brasil nos 400m com barreiras.

Foi a primeira medalha brasileira no atletismo nas Olimpíadas de Tóquio e a 18ª da modalidade em todos os tempos - a primeira veio há 69 anos, com o ouro do lendário Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo em Helsinque 1952.

Nascido em São Joaquim da Barra, interior de São Paulo, o corredor chama a atenção à primeira vista por carregar consigo uma grande cicatriz na cabeça e outras um pouco menores no peito e no braço esquerdo. As marcas são o resultado de um acidente doméstico com uma panela de óleo quente aos 10 meses de idade.

Brasil sofre no tempo normal, mas vence nos pênaltis e vai a final do futebol masculino

Que Ochoa que nada! O Brasil tem Santos e vai para a final. O goleiro do Athletico-PR defendeu a primeira cobrança na disputa de pênaltis e ajudou o Brasil a passar pelo México nas penalidades por 4 a 1. No tempo regulamentar e na prorrogação, empate por 0 a 0 de raras emoções, poucas chances de gol, muitas faltas e 10 cartões amarelos.

Nas penalidades máximas, converteram Daniel Alves, Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier. Os mexicanos Eduardo Aguirre - em defesa de Santos - e Vazquez - trave - desperdiçaram. Rodriguez marcou.

Thaigo Braz é bronze no salto com vara

(Foto: AFP)

Cinco anos depois de se sagrar campeão olímpico nos Jogos do Rio, Thiago Braz voltou a se colocar entre os grandes da história do salto com vara. O paulista de 27 anos conquistou na noite desta terça-feira em Tóquio (manhã no Brasil) a medalha de bronze na final da prova no Estádio Olímpico da capital japonesa.

Thiago obteve como melhor marca 5,87m. A prata ficou entre o norte-americano Christopher Nilsen (5,97m) e o ouro com o sueco Armand Duplantis, recordista mundial da prova, com 6,02m. O europeu ainda tentou três saltos para 6,19m na tentativa de quebrar em um centímetro o recorde mundial, mas não capitalizou.

Abner Teixeira é derrotado por cubano e fica com o bronze no boxe

(Foto: Pool via REUTERS/Luis Robayo)

O paulista Abner Teixeira vai ficar com a medalha de bronze nas Olimpíadas de Tóquio 2020. O peso pesado (até 91kg) de Santo Amaro-SP foi até as semifinais, mas esbarrou no cubano Julio La Cruz, medalha de ouro no peso meio-pesado (até 81kg) na Rio 2016 e tetracampeão mundial amador. La Cruz venceu por decisão dividida (4-1) e segue à final, e o brasileiro termina com o bronze, já que não há disputa de terceiro lugar no boxe.

Bia Ferreira garante mais uma medalha para o Brasil no boxe

A brasileira Bia Ferreira é mais uma atleta a garantir medalha para o Brasil. A boxeadora venceu a atleta do Uzbequistão Raykhona Kodirova e vai a semifinal da categoria leve em Tóquio.

Isaquias Queiroz e Jacky Goodmann ficam em quarto na canoagem

(Foto: Wander Roberto/COB)


Isaquias Queiroz e Jacky Godmann tentaram, mas ficaram fora do pódio no C2 1000 nas Olimpíadas de Tóquio. Os brasileiros cruzaram a linha de chegada em quarto lugar, com 3min27s603. O ouro ficou com a dupla cubana formada por Serguey Torres Madrigal/Fernando Jorge Enriquez, com 3min24s995. Os chineses Hao Liu Pengfei Zheng ficaram com 3min25s198, em segundo lugar, enquanto os alemães Sebastian Brendel e Tim Hecker, com 3min25s615 fecharam o pódio, em terceiro.

Foi por pouco. A raia 8, onde Isaquias Queiroz e Jacky Godmann estavam, era a última a sofrer com o impacto do vento na Baía de Tóquio. As águas naquele ponto do Canal Sea Forest também estavam bem mais mexidas. Mas, mesmo com a situação mais complicada, os dois brasileiros ficaram perto do pódio ao cruzarem a linha de chegada no quarto lugar.

Simone Biles leva o bronze na trave e Flávia Saraiva fica fora do pódio olímpico

(Foto: Reuters)


O largo sorriso no rosto parecia ignorar os dias difíceis até ali. Ao competir na trave, Simone Biles quis deixar para trás qualquer pressão e decidiu se divertir. Nem mesmo os leves desequilíbrios a impediram de deixar as Olimpíadas de Tóquio com mais uma medalha. A nota, 14,000 pontos cravados, deixou a americana com o bronze. Também na final, a brasileira Flávia Saraiva ficou em sétimo lugar, longe do pódio, que teve dobradinha chinesa. Guan Chenchen e Tang Xijing foram ouro e prata, respectivamente.

EUA chega a semifinal do basquete masculino

Não conte com o fim da hegemonia americana no basquete masculino ainda. Os Estados Unidos mostraram sua força ao vencerem a Espanha, atual campeã mundial, por 95 a 81 na madrugada desta terça-feira em Saitama, e avançam às semifinais nas Olimpíadas de Tóquio 2020. Os atuais tricampeões olímpicos aguardam o vencedor entre Austrália x Argentina para definir quem segue à disputa do ouro.

Começa a disputa da escalada esportiva

Quanto tempo é preciso para escalar uma parede de 15m? Para o francês Bassa Mawem, apenas 5s45! A marca, a melhor das eliminatórias da prova de velocidade, entra para a história como o primeiro recorde olímpico do esporte, que estreia no programa em Tóquio.

Além da velocidade, os candidatos às primeiras medalhas da escalada disputam as provas de bouldering e dificuldade. Os donos dos oito melhores resultados combinados nas eliminatórias avançam à final.

Darlan Romani avança a final do arremesso de peso

Candidato ao pódio, Darlan Romani está na decisão do arremesso de peso. O brasileiro atingiu a marca de 21m31 em sua segunda tentativa e garantiu de forma antecipada sua vaga na final da modalidade, que será disputada nesta quarta-feira, às 23h05 (de Brasília).

O brasileiro falou sobre a superação de avançar para a decisão e, emocionado, dedicou a classificação para sua esposa e aos seus familiares, que tiveram problemas por conta da Covid-19.

- Emocionante ver a bandeira do Brasil subindo para o terceiro lugar. Isso nos dá mais forças para continuarmos lutando. Minha esposa em especial, sei que é aniversário dela em casa, ela deve estar se acabando de chorar, ela sabe tudo que passamos esse ano... É difícil falar. Foi um susto para nós, meu irmão, mãe e eu ficamos com Covid. Mas é isso, a gente ergue a cabeça, batalha e corre atrás.

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