Momento Paralímpico: Mais medalhas do Brasil no atletismo e briga acirrada no quadro de medalhas

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Por Redação Blog do Esporte


O Brasil continua a ganhar uma enxurrada de medalhas dentro dos Jogos Paralímpicos. O atletismo, por sua vez, está se tornando a modalidade com mais conquistas para o país. Confira um resumo:

Futebol de 5 se classifica para as semifinais

A seleção brasileira de futebol de 5 deu um importante passo rumo ao pentacampeonato paralímpico. O time masculino, que nunca perdeu uma partida em Paralimpíadas, se classificou às semifinais do torneio na Tóquio 2020 com uma vitória de goleada sobre o Japão por 4 a 0 na madrugada desta segunda-feira.

Com o resultado, o Brasil lidera o Grupo A com seis pontos - venceu a China por 3 a 0 na estreia. Japão e China estão empatados em segundo lugar com três pontos cada, e como os dois times asiáticos se enfrentam na última rodada, só um pode igualar a pontuação dos brasileiros. A França, com duas derrotas, está eliminada e enfrenta os tetracampeões paralímpicos na noite desta segunda, às 23h30 (horário de Brasília).

Bruna Alexandre fica com a prata no tênis de mesa

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Na primeira final feminina da história do tênis de mesa brasileiro, Bruna Alexandre conquistou a medalha de prata nesta segunda-feira, sexto dia de competições das Paralimpíadas de Tóquio. Pela classe T10 (para atletas andantes), ela foi superada na final por Qian Yang, chinesa naturalizada australiana neste último ciclo paralímpico. Vitória da adversária por 3 sets a 1, parciais 13/11, 6/11, 11/7 e 11/9.

Com a prata, Bruna tem agora três medalhas paralímpicas no currículo. Ela já havia conquistado dois bronzes na Rio 2016. Na ocasião, inclusive, a atleta já tinha feito história ao se tornar a primeira mulher brasileira a subir no pódio da modalidade.

Daniel Dias fica em 5º nos 50m costas classe S5

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Na penúltima queda n’água profissional em sua carreira, Daniel Dias se esforçou, mas não chegou a brigar por medalha nos 50m costas da classe S5 (para atletas com deficiências físicas). O brasileiro, detentor de 27 medalhas paralímpicas, terminou no quinto lugar no Centro Aquático de Tóquio, com a marca de 35s99.

A prova foi dominada pelos chineses: Tao Zheng levou o ouro (31s42, novo recorde mundial), Jingsong Ruan a prata (32s97) e Lichao Wang, o bronze (33s38).

Claudiney Batista leva o ouro no lançamento de disco

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Claudiney Batista chegou às Paralimpíadas de Tóquio como favorito ao título. Campeão no lançamento de disco F56 na Rio 2016, o mineiro de Bocauíva ainda detinha o recorde mundial - 46,68m - da prova. Confirmando toda a sua expectativa, o atleta de 42 anos levou o ouro com facilidade ao lançar o disco a 45,59m, novo recorde paralímpico. A medalha de Claudiney foi o quinto ouro do atletismo brasileiro em Tóquio, o que deixa o país a duas conquistas do seu 100° ouro em Paralimpíadas.

A prata ficou com o indiano Yogesh Kathuniya, com 44,38m. O bronze foi para as mãos do cubano Leonardo Aldana, com 43,36m. Competem no lançamento de disco F56 atletas cadeirantes com sequelas de poliomielite, lesão medular e amputação.

Beth Gomes leva o ouro no lançamento de disco classe F52

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Beth Gomes fechou com perfeição a final do lançamento de disco. A brasileira foi a última a competir na classe F52, para competidores em cadeiras, e não decepcionou: lançou 15,68m, quebrou o recorde mundial e garantiu o ouro!

Ela superou por mais de dois metros as ucranianas Iana Lebiedieva e Zoia Ovsii, prata e bronze respectivamente.

Medalha de prata para o Brasil no arremesso de peso

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Alessandro Rodrigo da Silva foi o segundo colocado na final do arremesso de peso classe F11, na qual competem atletas deficientes visuais. O ouro foi para Mahdi Olad, do Irã e o bronze para Oney Tapia, da Itália.

Brasil fica com a prata nos 100m rasos por um centésimo

Vinícius Rodrigues foi superado pelo russo Anton Prokhorov por UM CENTÉSIMO. Não, não é figura de linguagem, foi literalmente por um centésimo. Leon Schaeffer completou o pódio dos 100m rasos na categoria T63, para atletas amputados de membros inferiores com prótese.

Bocha: Evelyn de Oliveira vence e se classifica com 100% na fase de grupos

Procura-se rival em Tóquio para Evelyn de Oliveira! A brasileira venceu mais uma nessa segunda-feira, dessa vez contra o australiano Daniel Michel por 3 a 2, garantindo os 100% de aproveitamento e a classificação para a próxima fase na classe BC3, que engloba atletas com deficiências muito severas, que utilizam instrumento auxiliar e podem ser ajudados por outra pessoa.

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