Momento Paralímpico: Brasil leva quatro medalhas e goleia no goalball no primeiro dia de competições
Gabriel Bandeira leva o primeiro ouro paralímpico (Foto: Miriam Jeske/CPB) |
Por Redação Blog do Esporte
O Brasil começou com tudo as Paralimpíadas. A natação, que sempre deu muitas medalhas ao país, já garantiu quatro delas neste primeiro dia. Além disso, o goalball começou arrasando, goleando os atuais campeões paralímpicos.
A primeira medalha do dia foi de Gabriel Araujo nos 100m costas na classe S2. E o atleta ainda mostrou um gingado no pódio.
“É só o começo. Tenho mais duas provas pela frente, e pode ter certeza de que vou vir mais forte e vou buscar uma medalha de ouro. Essa medalha eu queria dedicar ao meu avô, que faleceu na semana passada. Nadei por ele. A história do Gabriel Araújo está só começando. Eu falei que ia ter dancinha. Se tem pódio, se tem Gabriel, tem dancinha. Está feito. Se tiver uma próxima, espero estar dançando de novo”, brincou o nadador, que ainda disputa os 200m livre e os 50m costas da classe S2 em Tóquio.
Em seguida, tivemos duas medalhas de bronze. O multicampeão Daniel Dias levou medalha nos 200 livre da classe S5 e Rodrigo Phelipe nos 50m livre da classe S10.
(Foto: Miriam Jeske/CPB) |
Claro que o destaque fica para o primeiro ouro em Tóquio, conquistado por Gabriel Bandeira nos 100m borboleta na classe S14. Aliás, Gabriel é literalmente um monstro. O atleta começou a carreira paralímpica em 2020 e sua primeira competição internacional foi apenas neste ano. Aos 21 anos, Bandeira já mostra para o que veio.
“Minha vida na natação paralímpica só está começando. Queria agradecer bastante o apoio da família e da minha avó. Isso é só o começo”, afirmou.
Goaball goleia Lituânia
(Foto: CPB) |
Parecia um confronto difícil do Brasil no goalball contra a atual campeã paralímpica Lituânia. Mas os atletas brasileiros não mediram esforços e venceram com um placar elástico de 11 a 2. O Brasil busca o inédito ouro paralímpico na modalidade.
Resultados do Brasil no tênis de mesa
Joyce de Oliveira 0 x 3 Xiodan Gun (5/11, 4/11 e 3/11)
Danielle Rauen 3 x 0 Neslihan Kavas (11/3, 11/8 e 11/9)
Jennyfer Parinos, 1 x 3 Kuen-Hea Kim (10/12, 11/9, 8/11 e 6/11)
Israel Stroth 3 x 2 Masachicka Inque (13/11, 5/11, 9/11, 11/7 e 11/9)
Millena dos Santos 0 x 3 Rui Wang (4/11, 1/11 e 3/11)
Carlos Carbinatti Junior 0 x 3 Mateo Bahes (4/11, 4/11 e 8/11)
Em jogo de duas viradas, Israel Stroth vence no tênis de mesa
Foi com muita emoção, mas no fim deu tudo certo para o Brasil. Israel Stroth saiu na frente, viu o japonês Masachicka Inque vencer dois sets seguidos, mas conseguiu virar novamente e fechar a partida por três sets a dois (13/11, 5/11, 9/11, 11/7 e 11/9) na estreia no tênis de mesa na classe 7.
Douglas Matera termina em 7º nos 100m borboleta
Em mais uma final da natação com Brasil representado, Douglas Matera terminou na 7ª colocação com o tempo de 58,53 nos 100m borboleta classe S13.
Números de casos graves aumentam em Tóquio
O número de pessoas em estado grave em decorrência da Covid-19 aumentou em Tóquio nesta quarta-feira. A cidade confirmou 4.228 novos casos - já são 30 dias seguidos com mais de 2.000 casos na cidade. São 277 pessoas em estado grave, o número mais alto desde o início da pandemia no Japão.
Fenômeno paralímpico
Aos 43 anos, Sarah Storey bateu o recorde mundial da perseguição individual C5 3.000m, com o tempo de 3min27s057. Segunda maior medalhista paralímpica da Grã-Bretanha, ela chegou ao seu 15º ouro nesta quarta-feira, o décimo no ciclismo. Isso porque seu início foi na natação, pelas Paralimpíadas de Barcelona, em 1992. Depois de recorrentes infecções de ouvido, Storey passou a disputar os Jogos Paralímpicos no ciclismo. Sua reestreia foi em Pequim 2008. Desde então, não sabe o que estar fora do lugar mais alto do pódio.
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