Vice geral do Fluminense chama Ganso de "sonso" e diz que "gosta de derrubar" técnicos e dirigentes

(Foto: Lucas Merçon / Fluminense FC)


Afastado do Fluminense desde o fim de 2019, Celso Barros voltou a aparecer nas redes sociais neste domingo e direcionou suas críticas a Ganso. O vice-presidente geral do clube, que já comandou o futebol antes do afastamento e conviveu com o camisa 10 tricolor na época, atacou o meia após ele reclamar de ter sido substituído na derrota por 1 a 0 para o Grêmio no último sábado, no Maracanã.

- E mais uma vez, o meia Ganso reclamou ao ser substituído. Quem deveria reclamar é a torcida do Fluminense, porque o atleta em dois anos e meio de contrato não jogou nada. Além disso Ganso é um sonso. Gosta de derrubar técnicos e até dirigentes. Quando estive no futebol do Flu, ele procurou me indispor com o grupo, porque não se conformava com a saída do técnico Fernando Diniz - escreveu.

O ge procurou o jogador para pedir uma posição, mas ele não respondeu até a publicação desta matéria. O clube também não se manifestou.

Substituído aos 24 minutos do segundo tempo por John Kennedy, Ganso deixou o campo irritado. Segundo relato do repórter Klaus Barbosa, da TV Globo, o camisa 10 reclamou em voz alta: "Toda vez que tem substituição sou eu que saio. Sempre eu, sempre eu". Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Roger Machado minimizou o episódio e viu a a insatisfação como normal:

- Acho que a gente precisa deixar de polemizar essas questões quando os atletas saem de campo substituídos. Antes eram três jogadores que saiam sem gostar, agora são cinco. Aumentou o número. O atleta não gosta de sair, isso é fato, ainda mais quando ele acredita que está se sentindo bem em campo. E 90% dos atletas se sentem bem em campo até o momento que o treinador decide pela saída. Não vi nada demais na saída do Paulo (Ganso). O Atleta tem todo direito de não se sentir confortável com a saída. Não vamos colocar algo onde não existe.

Titular com Fernando Diniz, Ganso já chegou a discutir publicamente com Oswaldo de Oliveira, quando o treinador dirigiu o Fluminense no segundo semestre de 2019. Mas, desde então, o meia não viveu mais nenhuma com os outros técnicos que vieram depois (Marcão, Odair Hellmann e Roger Machado), mesmo sendo reserva com todos eles.

Além do ataque a Ganso, Celso Barros também voltou a criticar o presidente Mário Bittencourt. O ex-presidente da Unimed Rio, antiga patrocinadora do Fluminense na conquista dos títulos brasileiros de 2010 e 2012, virou desafeto de Mário nos bastidores desde seu afastamento das funções do clube.

Veja o post na íntegra:

"E mais uma vez, o meia Ganso, reclamou ao ser substituído.

Quem deveria reclamar é a torcida do Fluminense, porque o atleta em dois anos e meio de contrato, não jogou nada.

Além disso Ganso é um sonso. Gosta de derrubar técnicos e até dirigentes. Quando estive no futebol do Flu, ele procurou me indispor com o grupo, porque não se conformava com a saída do técnico Fernando Diniz.

Estavam juntos com ele Danielzinho e Gilberto.

Evidentemente, tudo isso aconteceu sob o olhar complacente do presidente "bitcoin". E também do executivo de futebol Paulo Angioni, pessoa de quem gosto, mas que como empregado do clube, se submete às ordens do reizinho.

Aliás o jogo Flu x Gremio, foi de uma pobreza técnica impressionante.

Enfim, agora é aguardar o jogo contra o Cerro, quando iremos confirmar o que disse em outro post, a nossa classificação para as quartas de finais da Libertadores. ST"

Globo Esporte

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