(Foto: Ana Patrícia/Inovafoto/CBV) |
Classificada para as Olimpíadas, a dupla formada por Bruno Schimidt e Evandro teve um semestre bastante conturbado. Em fevereiro, Bruno pegou Covid-19 e chegou a ser internado, demorou para se recuperar e o time, após algumas derrotas, abriu mão de participar de algumas competições. Por fim, no mês passado, Evandro foi flagrado em uma festa clandestina sem o uso da máscara. Já em Tóquio para a disputa das Olimpíadas, Evandro deixou claro que já conversou com Bruno sobre o ocorrido:
- Conversamos bastante sobre tudo, nos acertamos, isso foi primordial para nossa dupla, desde a nossa conversa a gente vem crescendo como dupla, deu um gás. Fizemos bons jogos. Estamos com a autoestima la em cima, só temos que tirar o melhor dos dois, nos cobrarmos para chegar bem agora nas Olimpíadas - disse Evandro.
Em março, Bruno Schmidt chegou a passar cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com boa parte do pulmão comprometido. Ainda no hospital, o atleta começou as sessões de fisioterapia pulmonar para recuperar sua capacidade respiratória.
A volta às competições foi lenta e gradual. A dupla chegou a, em abril, viajar para Cancún para participar de três competições do Circuito Mundial. Após derrotas precoces em duas etapas, Bruno optou por voltar ao Brasil para conseguir se recuperar de uma vez por todas da Covid-19. O vírus já não estava mais no corpo há algumas semanas, mas a sequela ainda era grande. Juntos novamente, disputaram, recentemente, duas etapas do circuito nacional.
- Tivemos vários problemas em relação a Covid-19, foi um susto muito grande pra gente, nenhum atleta ficou tão grave como ele. Foi a pessoa mais próxima de mim que ficou mal. Nós tentamos voltar, mas o Bruno estava debilitado, foi um susto muito grande. Mas hoje ele está aí, bem e pronto para disputar as Olimpíadas - completou.
Na última competição antes das Olimpíadas, a etapa de Gstaad, na Suíça, Evandro e Bruno ficaram em quinto lugar, perdendo nas quartas de final para a melhor dupla da temporada, que é formada pelos cataris Cherif e Ahmed, no tie-break.
A dupla brasileira está no grupo E das Olimpíadas, ao lado dos marroquinos El Graoui e Abicha, os poloneses Fijałek e Bryl e os chilenos Marco Grimalti e Estaban Grimalti
Globo Esporte
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