(Foto: Lucas Figueiredo/CBF) |
Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte
Os últimos dias de partidas da Seleção Brasileira foi um misto de busca por uma exibição considerável junto com a tensão política pela Copa América no Brasil. As declarações de que a Seleção seria contra a competição e o pronunciamento na última terça-feira (8) deixaram um ar de mistério no futebol nacional.
Entretanto, o que foi visto logo após o jogo do Paraguai não foi nada de absurdo. Aliás, o que se viu foi o mais do mesmo: uma seleção que busca a melhor performance dentro do futebol, que queria uma boa apresentação nas Eliminatórias e que se limitava a falar de futebol, deixando a política para os órgãos competentes. Nem mesmo o caso de Rogério Caboclo foi suficiente para mudar o rumo dos jogadores em relação ao futebol.
Emitir uma nota de repúdio a Copa América, mas aceitar disputar a competição é a mesma coisa que reclamar do governo atual, mas sempre votar nas mesmas pessoas. A impressão que fica é que a saída de Caboclo deu uma amenizada na situação e que, agora, a Seleção pode caminhar com o propósito de sempre.
Aliás, a venda de uma seleção politizada pela imprensa também deu a impressão de que o futebol iria revolucionar em 2021. Entretanto, o que vimos é cada profissional no seu lugar, vivendo a sua vida de sempre e que os problemas políticos ficarão com os políticos. O alarde foi feito para não dar em nada.
O jeito, agora, é seguir em frente. Possivelmente esse elenco não terá mudanças para a Copa América, mas as cobranças devem aumentar ainda mais depois do “fracasso da politização”. E vamos em frente, pois ainda há muita coisa para se fazer.
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