(Foto: AFP via Getty Images/Kazuhiro Nogi) |
Dias depois do sindicato dos médicos, agora é a vez de uma importante organização médica lançar um manifesto contra a realização das Olimpíadas de Tóquio, prevista para o dia 23 de julho. A Associação de Praticantes Médicos de Tóquio, que representa 6.000 profissionais de cuidados primários, disse que os hospitais na cidade-sede dos Jogos "estão ocupados e quase sem capacidade ociosa" em meio a um surto de infecções da Covid-19.
- Solicitamos veementemente que as autoridades convençam o COI (Comitê Olímpico Internacional) de que realizar as Olimpíadas é difícil e obtenham sua decisão de cancelar os Jogos - disse a associação em uma carta aberta em 14 de maio ao primeiro-ministro Yoshihide Suga, publicada em seu site na segunda-feira.
Os especialistas japoneses dizem que o país vive uma quarta onda de casos de Covid-19, com os números chegando na casa dos seis mil casos diários há algumas semanas. O governo estendeu um estado de emergência em Tóquio e em outras oito prefeituras até, pelo menos, 31 de maio, e os casos estão, neste momento, em 3.500, o que mostra uma redução. A vacinação segue a passos lentos no Japão, com 3% da população imunizada.
Adiados no ano passado por conta da pandemia, os Jogos Olímpicos enfrentam grande resistência no Japão por conta do aumento do número de casos. Ainda assim, o COI se disse otimista em reverter a opinião pública com o sucesso das Olimpíadas. O evento está previsto para acontecer entre os dias 23 de julho e 8 de agosto.
Globo Esporte
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