La Equidad pede aval do governo colombiano e ameaça não viajar para duelo com o Grêmio

(Foto: Divulgação/Site oficial)


A situação do Brasil na pandemia do coronavírus afeta o La Equidad. Rival do Grêmio na estreia pela Copa Sul-Americana, o time colombiano sofre com as restrições impostas pelo país para pessoas provenientes de solo brasileiro. Sem um sinal do governo, o clube ameaça não viajar a Porto Alegre para o confronto desta quinta-feira.

O La Equidad, em parceria com o Tolima que enfrenta o Bragantino no mesmo dia, emitiu um comunicado no último sábado sobre a dificuldade de logística. A ideia era viajar na terça, em voo fretado, mas, até o momento, as equipes não conseguiram confirmar o deslocamento.

Os clubes pedem às autoridades colombianas aval para cumprir os compromissos. Caso não tenham o respaldo, avaliarão o que fazer. E cogitam, inclusive, não disputar a partida inicial pelo torneio continental.

O duelo entre Grêmio e La Equidad está marcado para esta quinta-feira, às 19h15, na Arena. A partida é válida pelo Grupo H da Sul-Americana.

Confira a íntegra do comunicado:

"Os clubes Deportes Tolima e La Equidad Seguros S.A. informam à opinião pública, meios de comunicação, jornalistas, fãs e torcedores em geral a sua preocupação frente às medidas emitidas na Resolução 080 de 21 de janeiro de 2021 do Ministério da Saúde e Proteção Social, à qual restringe o ingresso de pessoas que procedam do Brasil, afetando desta forma nossa participação na fase de grupos da Copa Conmebol Sul-Americana, pois ambos clubes devem responder a compromissos programados para o dia de quinta-feira, 22, em território brasileiro.

É necessário informar, então, que, até agora, não foi possível concretizar a logística correspondente para o cumprimento dos ditos encontros, incluindo os respectivos voos fretados solicitados pela organização da competição, mesmo que estivessem orçados para a terça-feira, dia 20 do mês em curso.

Frente ao anterior, requeremos toda a colaboração das autoridades colombianas para poder cumprir com este compromisso internacional. Pois, se não for possível, nos veremos altamente afetados, assumindo as respectivas consequências sancionatórias de parte da Conmebol para nossos clubes e à FCF (Federação Colombiana de Futebol)."

Globo Esporte

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