(Foto: Divulgação / Corinthians) |
A Justiça determinou, na última terça-feira, a penhora de receitas do Corinthians em até R$ 2,1 milhões por conta de uma dívida com o Penapolense relativa à compra do meia Marlone. A transferência foi realizada há pouco mais de cinco anos, e o processo corre desde 2017.
A decisão foi tomada pelo juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino, da 1ª Vara Cível de São Paulo, e faz com que Hypera Pharma, Banco BMG, CBF, Federação Paulista de Futebol e Globo depositem em juízo os valores que têm de repassar ao Corinthians.
Por meio de nota, o Timão informou "que está ciente dessas penhoras e que vai se manifestar oportunamente dentro dos prazos judiciais."
O Corinthians comprou 50% dos direitos econômicos de Marlone por R$ 4 milhões. O acordo previa que o clube pagasse duas parcelas de R$ 500 mil e outras 20 mensais de R$ 150 mil, mas o Penapolense alega não ter recebido as últimas 11 prestações.
As partes chegaram a firmar um acordo em 2019, no qual o Timão se comprometeu a pagar 20 parcelas de R$ 140 mil, o que também não ocorreu.
No fim do ano passado, o Penapolense obteve R$ 154 mil por meio de penhora das contas do Corinthians. O valor da cobrança atual (R$ 2,1 milhões envolve multas, correções e honorários advocatícios).
Até janeiro deste ano, Marlone estava no Suwon FC, da Coreia do Sul. Atualmente, o jogador de 28 anos está sem clube.
Pelo Corinthians, o meia disputou 50 jogos e marcou nove gols, um deles candidato ao Prêmio Puskás de 2016. Sem sucesso no Timão, ele foi emprestado a Atlético-MG, Sport e Goiás até o fim de seu contrato.
Globo Esporte
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