(Foto: Stefan Ivanović/RSCG) |
Foram 15 defesas que guiaram o Brasil às Olimpíadas. Leonardo Terçariol, o Ferrugem, brilhou na vitória de virada da seleção brasileira de handebol sobre o Chile no domingo, selando a vaga nos Jogos de Tóquio. O goleiro de 33 anos, que em janeiro foi cortado do Mundial do Egito por ter testado positivo para covid-19, virou o herói da classificação do Brasil.
- A defesa me ajudou muito, principalmente no segundo tempo. A gente fez o que estava planejado, e me senti bem à vontade com a defesa sendo a defesa do Brasil. A gente jogou com o nosso DNA. O clima é de festa. É especial. Ajudar o Brasil a conquistar essa vaga é um dia que eu nunca vou esquecer na minha vida - disse o jogador, que defende o time espanhol Benidorm.
Ferrugem saiu do banco de reservas ainda no primeiro tempo, quando o Brasil perdia por seis gols do Chile, resultado que tiraria a equipe das Olimpíadas. O goleiro defendeu 15 dos 29 arremessos dos chilenos. Um aproveitamento de quase 52%, algo raro no handebol, que fez Ferrugem ser destaque nas redes sociais da Federação Internacional de Handebol.
Foi a prova final de que a covid ficou para trás. Ferrugem seria uma peça importante para o Brasil também no Mundial do Egito, em janeiro, mas foi o primeiro dos quatro jogadores a testarem positivo para coronavírus. Mesmo assintomático, o goleiro teve de ser cortado. Agora ele mira pela primeira vez disputar as Olimpíadas.
- É um trabalho da vida inteira. Todo atleta quer jogar as Olimpíadas. É o meu sonho também. Espero poder estar lá. Hoje é comemorar, e a partir de amanhã começar a pensar nas Olimpíadas que a gente pode desempenhar um bom papel.
Globo Esporte
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