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Os clubes da Noruega organizarão em junho um congresso para definir se incentivarão um boicote da seleção norueguesa à Copa do Mundo de 2022, no Catar. O movimento surgiu depois de o jornal inglês "The Guardian" afirmar que cerca de 6,5 mil imigrantes morreram trabalhando nas obras de estádios e infraestrutura do país do Oriente Médio, de olho no Mundial.
A possibilidade de boicote quase foi aprovada no começo do mês, quando os clubes se reuniram para votar sobre o assunto, e houve 202 votos a favor da não-participação da Noruega na Copa do Mundo. Na ocasião, porém, o movimento não foi aprovado porque os representantes do Rosenborg, um dos mais importantes clubes do país, vetaram a decisão.
A federação norueguesa, então, teria o poder de decidir sobre o tema, mas preferiu convocar um congresso dos clubes em 20 de junho. Caso haja 146 votos a favor, o boicote será aprovado e colocado em prática. Neste meio tempo, porém, a seleção nacional inicia a disputa das eliminatórias para a Copa do Mundo, estreando no dia 24 de março, diante de Gibraltar. No dia 27, a equipe pega Montenegro.
Caso a Noruega decida boicotar a Copa de 2022, a Fifa poderia excluir a seleção da disputa do Mundial de 2026 e, consequentemente, das eliminatórias. O presidente da federação nacional, Terje Svendsen, afirma estar cético ao boicote, de acordo com a imprensa local.
A Noruega vive a expectativa de voltar a participar de uma grande competição entre seleções pela primeira vez desde a Euro 2000. O time tem o atacante Haaland, artilheiro da atual Liga dos Campeões, como grande estrela de uma geração que ainda conta com o meia Odegaard como outro expoente.
Globo Esporte
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