(Foto: Divulgação/Vasco) |
Atraso salarial, impostos não pagos, acordos não cumpridos e agora um processo que cobra uma dívida de R$ 12 mil. O mais novo exemplo da dificuldade financeira enfrentada pelo Vasco em 2020 foi protagonizado por uma empresa de suplementos, que entrou na Justiça para tentar receber pela venda de produtos como Whey Protein, Ômega 3, Vitamina C e BCAA - material usado como complemento da preparação física dos jogadores.
O caso, revelado inicialmente pelo site Esporte News Mundo e confirmado pelo ge, chama a atenção pelo valor baixo se comparado às quantias milionárias do mundo do futebol. Distribuída na quinta-feira na 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a ação está na fase inicial. O clube de São Januário ainda não se manifestou.
O Supley Laboratório de Alimentos e Suplementos Nutricionais Ltda, da cidade de Matão, em São Paulo, vendeu os produtos ao Vasco em 17 de setembro de 2019, ou seja, já na gestão do atual presidente Alexandre Campello. Sem sucesso na tentativa de receber, a empresa optou pelo processo judicial pouco mais de um ano depois.
Duas notas fiscais, anexadas ao processo (veja abaixo), comprovam a venda. Elas foram emitidas com os seguintes valores: R$ 4.940,63 e R$ 5.713,00, o que totaliza R$ 10.653,63. A cobrança de R$ 12.343,73 se explica pela incidência de juros.
No processo, a empresa pede que a Justiça determine o pagamento em até três dias sob pena de penhora. Ainda não há nenhuma decisão, o que deve ocorrer antes do começo do recesso judiciário, no dia 20 de dezembro.
Danilo Barcelos ganha ação, Paulão faz acordo
Recentemente, o Vasco foi condenado na Justiça a pagar R$ 300 mil ao lateral-esquerdo Danilo Barcelos, que defendeu o clube em 2019 e atualmente está no Fluminense. A decisão, publicada na quarta-feira, foi da 62ª Vara do Trabalho - o atleta pedia quase R$ 600 mil em salários atrasados, férias vencidas e FGTS não recolhido.
Em outro processo, o Vasco fez acordo com o zagueiro Paulão, que defendeu o clube entre 2017 e 2018 e atualmente está no Fortaleza. O valor acertado foi de R$ 3,3 milhões e será quitado via Ato Trabalhista. O caso havia iniciado em janeiro.
Globo Esporte
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