Alfinetadas: Adalberto vive uma fantasia com o elenco do Botafogo-SP

(Foto: Reprodução)


Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte


O diretor “manda-chuva” do Botafogo-SP, Adalberto Baptista, concedeu uma entrevista coletiva nessa sexta-feira (23) para falar sobre a situação atual do clube, que é vice-lanterna da série B do Campeonato Brasileiro. A não ser que ele esteja fazendo a análise de outro clube, a entrevista coloca uma certa utopia que não existe no time.

Primeiro que Baptista avaliou que o elenco está “apto a brigar pelo acesso da série A, mas os resultados não vêm aparecendo”. Um time que não mostra nenhuma força para sair da atual situação não é um clube que briga por acesso. A perspectiva é de queda iminente para a série C se não houver uma mudança urgente de postura.

O presidente do Conselho elogiou boa parte do elenco, como Calabres, Gilson e Diego Cardoso, e disse que o Botafogo “não deve em qualidade de elenco para nenhum outro time que disputa a série B”. Gostaria de saber qual foi o jogo que o clube apresentou bom futebol, pois a avaliação atual do que é visto em campo é de um péssimo futebol e um time que ainda não se entrosou (e estamos em Outubro).

Adalberto também comentou sobre as contratações, que tem reposto peças a altura das saídas de atletas, mas, pelo que vemos em campo, não é isso que acontece. Criticou que o chamaram de “dono” do clube, por ser ele a dar a última palavra. Não vejo outra palavra para denominar este presidente.

Recentemente repercutiu-se na mídia regional que o presidente do Botafogo FC, Osvaldo Festucci, teria criticado Adalberto Baptista pelas tomadas de decisão dentro do clube, principalmente pela manutenção do técnico Claudinei Oliveira que, segundo Adalberto, deve ficar para um projeto a longo prazo. Na situação do clube, o treinador é o que menos tem culpa. Pegou um elenco mal montado, com discusões internas, brigas de egos e que hoje sofre para marcar um gol sequer. O time não mostra reação, inspiração e está jogado a um projeto que não tem um futuro.

Adalberto vem a público se posicionar por pressão da torcida, que pede explicações para a diretoria, tanto pelas contratações, tanto pela manutenção de cargos e funcionários “família”, como é o caso do treinador do sub-15, que é genro de Gerson Engracia Garcia, ex-presidente do clube e que se mantém no Conselho, e que “entregou” o Botafogo a Adalberto.

O cenário não é otimista, pois Adalberto já fala no projeto “Paulista 2021”, sem ao menos fechar a série B de modo digno. É tanta promessa e nada a ser cumprido que é difícil acreditar nesta diretoria. Lamentável.

Comentários