(Foto: Clive Brunskill / Getty Images) |
Primeiro Grand Slam previsto na retomada do tênis profissional desde o início da pandemia pelo coronavírus, o US Open segue sendo algo de discussões. Neste último domingo, um documento vazado por alguns tenistas nas redes sociais, mostra que o torneio pediu aos jogadores que assinassem um termo de responsabilidade durante a disputa da competição, que começa no dia 31 de agosto, em Nova York, se eximindo de culpa em caso de contaminação da Covid-19.
Um dos jogadores que vazaram o termo foi o holandês Wesley Koolhof, 17º do ranking nas duplas, que ironizou o conteúdo da carta enviada pela USTA (Associação de Tênis dos Estados Unidos), responsável pela organização do torneio, destacando alguns trechos como "assumir responsabilidade em caso de morte".
No documento, de fato, os jogadores precisam assinar um termo de responsabilidade em que eximem o US Open de culpa no caso de contraírem o coronavírus enquanto estiverem em Nova York. Isso vale, inclusive, para os casos de morte do próprio tenista ou até mesmo de doença de pessoas próximas de sua equipe ou parentes.
A ideia da USTA é que os próprios tenistas aceitem que estão indo jogar por sua própria conta e risco, se protegendo e possíveis processos ou reivindicações. Para diminuir o impacto esportivo, a ATP já anunciou que os tenistas não terão pontos descontados no ranking, apenas podendo somar pontuações com seus jogos em 2020. Assim, faz com que muitos prefiram permanecer em casa, zelando por sua saúde e segurança.
Outro ponto que o US Open tenta emplacar é a eliminação de um jogador que tenha um dos membros de sua equipe infectado pelo coronavírus. A ATP, no entanto, derrubou a decisão, mas o caso segue sem uma definição clara. Por enquanto, apenas os atletas que testarem positivo para Covid-19 serão excluídos do torneio.
Globo Esporte
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário!