(Foto: Peter Fox/Getty Images) |
Depois de perder o GP da Inglaterra e o GP dos 70 anos da Fórmula 1 no Circuito de Silverstone após testar positivo para o coronavírus, o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, obteve resultado negativo no novo exame realizado nesta quinta-feira. Com isso, o piloto está liberado para disputar o GP da Espanha, em Barcelona, neste domingo. Apesar disso, o substituto de Pérez nas últimas corridas, Nico Hulkenberg, segue de prontidão.
Pérez foi o primeiro piloto a testar positivo para o coronavírus na Fórmula 1, que já havia registrado outros dois casos, antes do GP da Hungria; no entanto, os indivíduos, cujas identidades não foram divulgadas, não tinham estado no Circuito de Spielberg, palco das duas etapas anteriores.
Para garantir a realização das etapas mesmo em meio a pandemia, a categoria elaborou um rígido protocolo que engloba, entre outras medidas, a testagem regular de todos os envolvidos nas provas. Em caso de resultados positivos entre os pilotos, os reservas das dez equipes e serão acionados para substituí-los.
O mexicano, principal nome na evolução da Racing Point durante 2020, ocupa a oitava colocação no campeonato de pilotos. Ele foi posto sob isolamento após obter resultado inconclusivo no primeiro teste para a Covid-19 que fez durante os preparativos para o GP da Inglaterra, na quinta-feira.
O resultado positivo veio na contraprova realizada 24 horas antes dos primeiros treinos livres da etapa no circuito de Silverstone. O piloto da Racing Point não chegou a estar no local, o que não comprometeu a realização da prova.
Diante do conflito de agenda de Stoffel Vandoorne, piloto da Mercedes na Fórmula E, e a não-habilitação de Esteban Gutierrez, a Racing Point não pôde contar com a dupla de pilotos reservas, tendo de acionar Nico Hulkenberg, ex-piloto da equipe e que estava fora do grid da F1, para substituir Sergio Pérez. Na primeira corrida, o alemão sequer largou; já na segunda etapa, terminou a prova em sétimo.
Pérez relatou não ter sentido sintomas fortes do vírus, que já atingiu mais de 18 milhões de pessoas em todo o mundo. O piloto revelou que, depois do GP da Hungria, viajou ao México para visitar a mãe que havia se acidentado. Com quase meio milhão de casos, o país registra também cerca de 49 mil óbitos, o terceiro com mais mortos pela doença no mundo.
- Isso só demonstra o quão vulneráveis estamos em relação a este vírus - disse o piloto em um vídeo divulgado após o diagnóstico do coronavírus.
Globo Esporte
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