(Foto: Marcos Ribolli) |
O Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou as contas de 2019 que apresentaram um déficit de R$ 156 milhões. A votação terminou 119 a 61 pela aprovação. Todos os conselheiros votaram de forma remota.
A votação deveria ter sido realizada em março. No entanto, a pandemia do novo coronavírus atrasou o processo, que precisou ser votado entre esta quinta e sexta-feira. Na quinta, a diretoria financeira apresentou os números e explicou o alto déficit apresentado no final do ano passado.
Antes do início desta apresentação, porém, o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, enviou uma carta assinada aos conselheiros onde se defendia de acusações sobre irresponsabilidade em sua gestão.
No documento, ao qual o ge teve acesso, Leco explica os fatores que fizeram com que a dívida aumentasse tanto no período de um ano.
Grande parte do déficit, segundo a diretoria, "não decorre de despesas contraídas em 2019, mas sim do reconhecimento de R$ 81 milhões de dívidas de antigas ações judiciais".
O presidente ainda se defendeu com o argumento de que a venda de Antony poderia ter sido feita em 2019, mas a diretoria preferiu negociar valores mais altos e por isso só concretizou a negociação do atleta em 2020.
Outra explicação para o resultado final do balanço dada pela diretoria do Tricolor foi a sequência de eliminações precoces na Libertadores e Copa do Brasil do ano passado, quando o São Paulo caiu para Talleres e Bahia, respectivamente.
Este é o último ano de Leco à frente do São Paulo após cinco temporadas. Em dezembro, o clube passará por eleições para definir o novo presidente. Leco não pode disputar a reeleição.
Globo Esporte
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