(Foto: Ricardo Bufolin/ECP) |
A Federação Paulista de Ginástica (FPG) levou o caso do Pinheiros ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da entidade. Após reportagem do Esporte Espetacular no último domingo, os relatos de assédio moral e injúrias raciais identificados pelo Pinheiros dentro da sua equipe de ginástica devem ser investigados pelo TJD para análise das medidas cabíveis.
Cinco treinadores (Hilton Dichelli, Cristiano Albino, Lourenço Ritli e ainda, em proporções menores, mas ainda mencionados: Felipe Polato e Danilo Bornea) são citados no relatório da auditoria interna do Pinheiros. Três deles - Dichelli, Albino e Bornea - já serviram ou servem as seleções brasileiras adultas.
As ocorrências relatadas se deram no período de 2013 até 2019. Ao todo, 16 atletas foram ouvidos. O documento do Esporte Clube Pinheiros (ECP) traz os relatos de abuso moral sofrido pelos ginastas, sem citar os nomes para manter o anonimato.
A auditoria também identificou assédio moral relativos à atleta Jackelyne Silva, que foi ginasta do Pinheiros. Ela morreu em janeiro de 2019 aos 17 anos vítima de uma infecção pulmonar. E a Angelo Assumpção, que defendeu o clube por 16 anos e foi demitido em novembro passado.
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) afirmou ao ge nesta segunda-feira que pediu esclarecimentos, por meio de ofício, ao Pinheiros sobre relatos de assédio moral e racismo feitos por atletas do clube da capital paulista. As medidas podem variar conforme a análise, com instauração de inquérito pela CBG ou encaminhando ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).
A reportagem do ge também procurou o Comitê Olímpico do Brasil (COB) sobre as revelações do Esporte Espetacular, mas ainda não obteve resposta.
Globo Esporte
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