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O adiamento das Olimpíadas de Tóquio para o ano que vem causou um sério problema de logística para o Comitê Olímpico Internacional (COI). As dificuldades são tantas que, segundo Thomas Bach, presidente da entidade, teria sido mais fácil cancelar os Jogos. Em entrevista ao jornal “L’Equipe”, o dirigente, no entanto, afirmou que o papel do COI é dar condições para a realização do evento.
- Cancelar os Jogos por força maior teria sido mais fácil para o COI e teríamos a receita de seguros. Mas estamos lá para organizar os Jogos, não par cancelá-los - disse Bach.
As Olimpíadas foram adiadas por conta da pandemia de coronavírus. A decisão de realizar os Jogos em julho do ano que vem impôs ao COI uma série de tarefas. Contratos, sedes e garantias a atletas e delegações são os principais problemas logísticos, além do alto custo, em torno de US$ 650 milhões, na casa dos R$ 3,5 bilhões.
Por conta disso, o COI prevê uma edição reduzida das Olimpíadas, sem os excessos dos Jogos anteriores.
- Temos de ver se podemos fazer melhorias no plano diretor, fazer esforços nos serviços que oferecemos aos participantes, no transporte. A crise mostrou que precisamos de mais solidariedade no esporte, mas também na sociedade. Espero que isso leve a uma melhor cooperação entre as Federações Internacionais e os principais organizadores de eventos.
Na última passada, os relatórios apontaram que o Tóquio 2020 estava perto de garantir todos os locais esportivos para 2021. O COI, porém, diz que ainda há um longo caminho pela frente. Apesar do temor de que a pandemia de coronavírus não chegue ao fim até 2021, as Olimpíadas estão previstas para 23 de julho a 8 de agosto.
Globo Esporte
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