(Foto: Getty Images) |
Daniel Ricciardo teve de deixar a ambição financeira em segundo plano para se tornar piloto da McLaren. Segundo o jornal espanhol "Marca", ao assinar com a escuderia britânica, o australiano teria aberto mão de metade dos US$ 20 milhões (R$ 110 milhões) que ganha anualmente na Renault.
No entanto, o contrato com a equipe de Woking tem algumas cláusulas de bônus por objetivos alcançados, Uma delas diz respeito a pódios. Cada vez que o piloto chegar entre os três primeiros, ele leva para casa mais US$ 400 mil (cerca de R$ 2,2 milhões).
A McLaren, inclusive, teve um pedido de empréstimo no valor de 150 milhões de libras (R$ 1 bilhão) junto ao governo britânico negado. A quantia seria usada para atravessar a crise causada pela pandemia de coronavírus. Além disso, a equipe briga contra times maiores pela redução do teto orçamentário, que entra em vigo em 2021.
Com sete vitórias no currículo, todas pela RBR, Ricciardo foi contratado pela Renault, ainda com a temporada 2018 em andamento, a peso de ouro. Inicialmente, o piloto assinou por dois anos, mas acabou decidindo não dar continuidade ao projeto da equipe francesa.
O que levou o piloto a assinar com a equipe francesa foram as promessas de melhora de performance do time, que em 2018 havia sido a quarta força no grid. Contudo, no ano seguinte equipe piorou e perdeu o posto de melhor do resto para a McLaren que, inclusive, usa os motores Renault.
Com um contrato de dois anos e um alto salário, Ricciardo sabia que 2020 seria decisivo, mas a pandemia de coronavírus colocou ainda mais pressão na relação com a Renault, que publicamente, por intermédio do chefe Cyril Abiteboul, revelou que queria renegociar o salário do australiano.
No fim das contas, apareceu a oportunidade de Ricciardo se transferir para a McLaren, depois que Sebastian Vettel anunciou sua saída da Ferrari (uma vaga sonhada pelo australiano, diga-se), e Carlos Sainz negociou sua ida para a equipe italiana.
Globo Esporte
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário!