(Foto: REUTERS/Jennifer Lorenzini) |
O GP da Itália de Fórmula 1 está marcado apenas para o dia 6 de setembro, mas o fato de a pandemia de coronavírus ter atingido em cheio o país europeu preocupa os organizadores da corrida em Monza. O Automóvel Clube da Itália não quer que se repita o ocorrido na Austrália, onde o evento foi cancelado em cima da hora, já com o público chegando ao circuito de Melbourne para os primeiros treinos livres.
- Não podemos mais cometer erros como na Austrália, quando o GP foi cancelado com o público já na pista. Isso foi um revés para todos, da Liberty Media (promotora da F1) às equipes, aos organizadores locais. Começar de novo e depois ser forçado a parar seria um desastre - disse o presidente do ACI, Angelo Damiani.
Apesar de torcer para que a prova seja mantida, Damiani quer que o evento seja realizado apenas se houver condições de segurança para tal. A Itália é o país europeu mais atingido pelo Covid-19, e muitos integrantes das equipes moram lá ou são italianos, como lembrou o presidente do ACI:
- Estamos passando por uma situação de grande incerteza e, neste momento, devemos agir com cautela e atenção. A prioridade é entender o que acontece nos países que sediam os GPs, e na Itália e na Grã-Bretanha, de onde vem a maioria das pessoas no paddock. As equipes pediram 90 dias de antecedência para recomeçar e, se pensarmos em julho, já estaremos atrasados. Talvez seja repensado, e 60 dias sejam suficientes.
Calendário prejudicado
O calendário da Fórmula 1 em 2020 sofreu impactos severos devido à pandemia de Covid-19. Os GPs da Austrália e Mônaco foram cancelados, enquanto as corridas de Barein, Vietnã, China, Holanda, Espanha, Azerbaijão e Canadá estão adiadas.
Nesta semana, a direção da Fórmula 1 informou que a temporada deve começar na Europa, em julho, e com portões fechados nos autódromos. Tudo para que o objetivo de promover o maior número possível de corridas em 2020 seja alcançado.
Globo Esporte
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