Novo formato do Mundial de Clubes só deve acontecer em 2022, diz jornal

(Foto: Reuters)

Por Redação Blog do Esporte


O novo formado do Mundial de Clubes, com um número bem maior de participantes do que as edições anteriores, deve acontecer apenas em 2022 por causa da pandemia do coronavírus. De acordo com o jornal “As”, o novo formato só deve ocorrer em junho de 2022, cinco meses antes da próxima Copa do Mundo. No entanto, a informação não é confirmada pela Fifa.

A mudança ocorre pela necessidade de abrir um novo calendário para a disputa da Eurocopa e da Copa América, que seriam disputadas este ano, mas precisaram ser adiadas. As organizações de cada competição continental devem usar justamente a janela antes reservada para o novo Mundial para a disputa das copas.

Ainda de acordo com o jornal, o torneio a ser disputado na China será chamado de “Super24”, em alusão as 24 equipes que vão participar da competição. Segundo o presidente Gianni Infantino, este “Super” Mundial será uma grande atração por reunir equipes relevantes de todo o planeta, sendo realizado de quatro em quatro anos, ocupando a janela no calendário deixada pela extinta Copa das Confederações.

Mesmo com o adiamento, o novo Mundial deve respeitar seu calendário em sua segunda edição, quando será realizado em junho de 2025, um ano antes da Copa de 2026.

Segundo a Federação Chinesa de Futebol, as sedes do novo Mundial de Clubes serão: Xangai, Tianjin, Guangzhou, Wuhan, Shenyang, Ji'nan, Hangzhou e Dalian.

Formato

O novo formato do Mundial de Clubes será disputado entre 24 clubes, tendo o Flamengo como o único clube confirmado por enquanto. Cada Confederação escolheria um critério para definir os classificados, sendo oito vagas para a Europa, seis para a América do Sul e o restante para os outros continentes.

O novo formato substituirá o atual, com sete equipes, que é disputado anualmente. A última edição deste antigo formato deve acontecer em 2020, no Catar. Em seguida, o Mundial será disputado de quatro em quatro anos.

Entretanto, existe uma crise diplomática entre Uefa e Conmebol. Os clubes europeus querem uma quantia maior do que a destinada a outros concorrentes, além de um número maior de vagas.

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