Venda de apartamentos da Vila Olímpica vira problema para Tóquio

(Foto: Carl Court/Equipa/Getty Images)


O adiamento das Olimpíadas de Tóquio causou um problema imobiliário na capital japonesa. De acordo com a construtora da Vila Olímpica, cerca de 25% dos 4.000 apartamentos j́á foram vendidos e seriam entregues após a Paralímpiada, que se encerraria no dia 6 de setembro. Localizado em uma região valorizada e com vista da Baía de Tóquio, o empreendimento tem unidades sendo negociadas por até R$ 7,7 milhões cada.

Ainda buscando definir as novas datas do megaevento postergado por causa da pandemia global de coronavírus, a organização dos Jogos já pensa no que fazer com os compradores que provavelmente vão ter de esperar para poderem morar nas suas novas residências.

- Temos que ver a possibilidade de reter os apartamentos da Vila que seriam entregues após os Jogos. Temos de ver qual será o custo de tudo isso - afirmou John Coates, chefe da comissão de coordenação dos Jogos Olímpicos de Tóquio e membro do Comitê Olímpico Internacional ao jornal japonês Yomiuri Shimbun.

De acordo com a empresa que negocia os apartamentos, os clientes que adquiriram propriedades na Vila Olímpica terão prejuízos de qualquer forma.

- Mesmo que não seja um revés financeiro, os compradores ainda assim sofrerão inconveniências - disse Zoe Ward, diretora da Tokyo Property Central.

A expectativa era de que 11 mil atletas, de pelo menos 204 países, disputassem os Jogos, distribuídos por 33 esportes. A grande maioria deles se concentraria na Vila Olímpica.

Globo Esporte

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