(Foto: Ricardo Duarte/Divulgação) |
Após decretar 20 dias de férias a jogadores e funcionários a partir de 1º de abril, o Inter analisa o impacto da paralisação do futebol por conta da pandemia do coronavírus nas finanças para decidir e negociar reduções em vencimentos. E não apenas com o elenco. O clube também analisa uma readequação salarial para o técnico Eduardo Coudet, comissão técnica e funcionários no futebol.
Os termos das reduções serão negociados de maneira separada, devido à natureza dos contratos. Os moldes dos vínculos dos jogadores, por exemplo, são diferentes dos acordos contratuais com o treinador, comissão e demais pessoas que trabalham no dia a dia do futebol. As readequações chegaram para "todo mundo", conforme ouviu o GloboEsporte.com.
Até o momento, aliás, não há qualquer definição sobre valores e adiamento de vencimentos. O clube já definiu que pagará integralmente os salários de março. Os dirigentes ainda se debruçam sobre os números para projetar o impacto da suspensão do calendário. Além de projetar com exatidão qual será a queda no faturamento, a diretoria também estima que possíveis receitas podem entrar ou ser antecipadas neste período.
Tudo isso é tratado com muita cautela para evitar cortes excessivos ou insuficientes no pagamento. O diálogo é considerado transparente entre todas as partes, cientes de que será preciso fazer sacrifícios. A busca é por um acordo consensual para não gerar desgaste na boa relação construída pela atual diretoria ao longo dos anos.
Com atividades suspensas por tempo indeterminado, o jogadores, comissão técnica e funcionários do Inter entram oficialmente em férias a partir de 1º de abril. Serão 20 dias de férias, com possibilidade de prorrogação por mais 10 dias.
Globo Esporte
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