(Foto: Paulo Marcos/Atlético-GO) |
Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte
O Atlético-GO demitiu o técnico Cristóvão Borges não pelo fato de uma campanha ruim, mas justamente pelo jeito de comandar a equipe no dia a dia que desagradou a diretoria goiana.
“O Atlético-GO está demitindo porque entendeu que lá na frente ia ter um grande problema. Deixei isso claro para o Cristóvão. O melhor diploma é o do dia a dia, seu felling, seu dom para fazer as coisas”, disse o presidente do clube Adson Batista.
No entanto, a campanha era boa dentro do estadual, além de uma vitória forte em cima do Goiás, maior rival, por 3 a 0. Mesmo assim, a diretoria achou melhor a saída do técnico.
Este é o grande reflexo do futebol brasileiro. Um estilo mais “light”, que foque tanto no físico quanto no mental do jogador não são valorizados. Um estilo mais forte e duro, que pode colocar pressão no atleta, pode ser ruim para a equipe, que busca ficar na série A do Brasileiro em 2020.
“O Cristóvão não enxerga o fisiologista da forma que precisa. Outras coisas eu não vou expor aqui. É um cara do bem, mas que não abre mão dos conceitos dele. Vou respeitar, mas tenho o direito de buscar um perfil diferente”, disse Adson.
O engraçado desta frase acima é que o próprio presidente não afrouxou suas convicções e preferiu um outro comandante. Vamos ver se o próximo treinador possa fazer este time andar ou o cartola pode se arrepender de sua escolha.
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