(Foto: Reuters) |
Por Redação Blog do Esporte
A atleta iraniana Kimia Alizadeh anunciou por meio de seu Instagram que desertou do Irã. A lutadora de taekwondo disse em seu texto que se descreve como "uma das milhões de mulheres oprimidas no Irã" ao relatar as pressões que sofria do governo iraniano.
A atleta bronze nos Jogos Olímpicos de 2016 e única medalhista do país foi considerada fugitiva do país depois uma notícia publicada pela agência de notícias iraniana ISNA. Kimia teria fugido para a Holanda. A atleta criticou o uso do lenço obrigatório no hijab, com o qual compete, além de acusar as autoridades no Irã de sexismo e maus-tratos.
“O que eles disseram, eu vesti (...)Todas as frases que eles pediram, eu repeti. (...) Eles colocaram minhas medalhas no véu obrigatório e a atribuíram à sua administração e tato. (...) Somos ferramentas deles. Apenas essas medalhas de metal são importantes para a compra e a exploração política a qualquer preço que eles mesmos tenham fixado”, escreveu.
O Irã passa por uma crise com os Estados Unidos após lançamento de mísseis a morte de um dos principais generais do país em um ataque no Iraque. Kimia não é a primeira atleta a deixar o país alegando pressão do governo. Em setembro passado, o judoca Saeid Mollaei, de 28 anos, campeão mundial em 2018, deixou o Irã para competir pela Alemanha. Ele disse que as autoridades iranianas o obrigaram a não competir com a judocas israelenses, por exemplo.
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário!