(Foto: Reprodução) |
Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte
As últimas reuniões do Botafogo-SP estão sendo apenas por um motivo: apagar o incêndio causado pelo pé de guerra entre os aliados de Dmitri Abreu e os aliados de Gerson Engracia Garcia. Um lado quer explicações sobre a parceria com Adalberto Baptista, tão criticada nos últimos tempos. O outro quer continuar no poder da equipe.
Ao chegar à presidência do clube, Dmitri quis tudo transparente, o que a direção da S/A barrou. Garcia continuou como presidente da BFSA, mesmo com sua saída da presidência do clube (entenda que ser presidente do Botafogo Futebol Clube é diferente de ser presidente da S/A, são dois cargos diferentes), o que deixou Dmitri incomodado.
Neste momento começou a guerra dentro do clube. A parceira polêmica com Baptista causou rachas, muitas reuniões e, recentemente, o pedido de cassação de Garcia e Luiz Pereira e a expulsão deles.
No entanto, a briga está sendo seletiva no quis respeito a cobertura. Enquanto um lado da imprensa fala bastante sobre o caso, o outro se mantém neutro e finge que nada está acontecendo. Podemos ver nitidamente como a notícia é bem selecionada, até mesmo por conveniência.
Isso sem contar o futebol dentro de campo. Botafogo faz um campeonato mediano, sem muita inspiração. Começou o Brasileiro avassalador, mas parece que perdeu aquele encanto. Hemerson Maria tenta encontrar o melhor time, mas tudo parece conspirar contra, até mesmo dentro da diretoria, que vê a permanência na série B melhor do que buscar o acesso a série A.
Em suma, o ano de 2019 para o Botafogo foi mais para acalmar os ânimos, de todos os lados, do que qualquer outra coisa. Se realmente Adalberto ficará no clube, que pelo menos invista no futebol. Não adianta ter uma arena bonita, um campo bem cuidado e pintura nova se o elenco e o futebol apresentado não convencem. Este deve ser o caminho para o ano que vem.
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