Gerson Garcia e Luiz Pereira podem ter registro de conselheiros cassado no Botafogo-SP

(Foto: Reprodução)

Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte


A reunião quente do Conselho Deliberativo do Botafogo-SP, que aconteceu na noite dessa segunda-feira (28), aprovou o pedido de cassação do registro de conselheiro dos ex-presidentes do clube Gerson Engracia Gacia e Luiz Pereira, este representante do Botafogo no Conselho da Botafogo S/A, empresa que hoje administra o clube.

A reunião também decidiu rejeitar as contas de Garcia referentes ao exercício de 2018 e escolheu, por aclamação, o ex-presidente Virgílio Martins e o advogado Alexandre Bortolato como representantes do time no Conselho de Administração da Botafogo S/A.

O Botafogo e a Trexx, empresa de Adalberto Baptista, investidor da Botafogo S/A, são alvos de uma investigação interna sobre como o contrato pode beneficiar o futebol do clube. De acordo com o que já foi divulgado do contrato, Baptista tem enorme controle sobre as contas da S/A, 100% do lucro da venda de cadeiras da Arena Eurobike e contrato com vencimento indeterminado, o que poderia causar um prejuízo enorme ao clube, em caso de rescisão.

Com a definição sobre a cassação decidida na reunião ordinária, Gerson terá que apresentar sua defesa ao Conselho. Houve também um pedido formal de exclusão de Engracia dos quadros associativos do clube. Luiz Pereira também responde pelas mesmas acusações. A decisão deve ocorrer nos próximos dias.

Disputa

Para o Conselho de Administração da Botafogo S/A, disputavam Alexandre Bortolato, responsável jurídico pelo clube na gestão Gerson Engracia, o ex-presidente do Conselho Adalberto Griffo e ex-presidente do Botafogo Virgílio Martins. Com a saída de Griffo da disputa, Bortolato e Virgílio foram aclamados e serão anunciados na reunião extraordinária desta terça-feira às 21h.

O atual presidente do Botafogo FC, Dmitri Abreu, está em pé de guerra com o grupo liderado por Engracia, na disputa pelo comando da Botafogo S/A. Em entrevista ao Grupo Thathi, Bortolato criticou o atual comando da BFSA.

“Por seis meses muitas pessoas buscaram interlocução, e é um trabalho improdutivo, não tem adiantado. Precisamos de transparência e o Botafogo vai ser o majoritário. Só conversar não resolve o problema. Vamos buscar a Justiça, se for necessário”, disse.

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