(Foto: Reuters) |
Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte
No GP de Fórmula 1 do último fim de semana, em Singapura, a Ferrari protagonizou um episódio já conhecido pelos fãs da categoria. Charles Leclerc precisou ceder a posição para Sebastian Vettel no momento da entrada nos boxes. O alemão acabou vencendo a prova, liderada boa parte dela pelo companheiro, justamente para se aproximar na classificação geral dos pilotos que brigam pelo título mundial.
Para quem acompanha a modalidade há bastante tempo, sabe que isso não é novidade. No entanto, com a tentativa da modalidade de reencontrar o prestígio, situações como essa deixam o campeonato chato, monótomo, sem emoção e afasta mais ainda os fãs dos autódromos e da televisão.
É notório como a Mercedes mantém o domínio há muitos anos, mas justamente na temporada 2019 que estamos vendo outras equipes, como a Ferrari, um pouco da RBR com Verstappen e até mesmo equipes mais emergentes como Toro Rosso e Alfa Romeo, se aproximando do top 10.
Por mais que Lewis Hamilton lidere o campeonato com certa folga, a ultrapassagem de Vettel teria que ser feita na garra, no poder do volante e motor. Realizar essa “manobra” só mostra que a emoção é opcional, mas para ter um campeão digno é necessário essa emoção. E não é bem por esse caminho que a Fórmula 1 deve seguir.
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