(Foto: Enrique Cuneo/ Lima 2019) |
Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte
Curiosamente, quando encontrei a primeira grande notícia sobre os Jogos Parapan-Americanos deste ano, em Lima, no Peru, me deparei com o dizer “com menor cobertura e sem transmissão na TV aberta...” e fiquei me perguntando o porquê de não se valorizar o esporte paralímpico.
É neste exato momento que o esporte tão pouco falado na mídia tradicional traz as melhores glórias para o país. Até o momento que este post é publicado, o Brasil lidera o quadro de medalhas com folga, depois de conquistas no atletismo, natação, judô, ciclismo, tênis de mesa e vôlei.
A mesma situação ocorre na última Paralimpíada, no Rio de Janeiro. O Brasil alcançou a oitava colocação, um feito inédito para o país. Nos últimos jogos Parapan-Americanos, em 2015, em Toronto, no Canadá, o Brasil voltou a fechar em primeiro lugar no quadro de medalhas, com 257 conquistas, sendo 109 ouros.
Ainda hoje, damos poucos destaques a atletas que, por alguma doença ou exemplo de vida, estão ali para competir. São poucos os que se mostram decepcionados com o esporte paralímpico, mas insistimos em deixar estas modalidades a mercê de uma cobertura “mais ou menos”.
Isso fica de recado para 2020, nos Jogos Paralímpicos. Este é o momento exato para mudarmos nossa mentalidade e entender que esta modalidade é igual como todas as outras e especial como qualquer uma.
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