(Foto: Sérgio Rangel) |
Por Redação Blog do Esporte
Como prometido na última semana, a CBF divulgou nesta segunda-feira (19) o levantamento do árbitro de vídeo (VAR), e mostrou que a tecnologia acertou 98% dos lances nas decisões capitais, que são gols, expulsões, erros de identificação e pênaltis, até a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A apresentação dos números foi feita pelo presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Leonardo Gaciba, que mostrou também que sem o VAR, 77,4% dos lances capitais foram acertados no mesmo período. Gaciba disse que os árbitros erraram apenas em 10 lances capitais neste ano com a ajuda do vídeo contra 88 em 2018.
“Isso é uma melhora de 90%. Eu enxergo o copo meio cheio. O auxílio do VAR é indispensável hoje em dia. A reclamação dos clubes diminuiu muito. Os acertos da arbitragem brasileira crescem”, disse Gaciba.
Na questão de pênaltis, o chefe da arbitragem afirmou que o índice de acerto foi de 91,76% com o VAR, sendo 27 erros corrigidos, ante 68,23% no ano anterior. Nos impedimentos, a arbitragem acertou 93,5% do lances.
“O VAR mostra que a velocidade do jogo acabou vencendo o olho humano”, disse Gaciba.
Outros números
Análise de jogos: 139 jogos
Checagens: 764 checagens
Revisões: 87 (média de 6,12 por jogo)
Em 90% dos ocasiões, o árbitro de vídeo concordou com a decisão de campo
Maior número de checagens 385 para gol ou não (50,4% do total)
Pênaltis: 225 checagens (33,4%)
Cartão vermelho: 15,2%
Erro de identidade: 1%
Em 69 das 87 revisões, o árbitro mudou sua decisão depois da análise de vídeo, correspondente a 78% do total. A média de tempo para a checagem foi de um minuto e 54 segundos
“Minha preocupação maior é o equilíbrio entre a precisão e a fluência. Tentar fazer a coisa da forma mais rápida possível sem perder acima de tudo a precisão”, disse Gaciba, que tem como objetivo pessoal chegar a uma média de um minuto e 20 segundos por revisão.
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