(Foto: PEDRO CHAVES/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO) |
O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, admitiu que a derrota desta sábado para o Ceará, por 2 a 0, no Castelão, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro deixou a equipe em alerta.
O time, que ainda não tinha perdido neste torneio, amargou o segundo revés consecutivo na semana – já tinha sido derrotado e eliminado pelo Internacional, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil. A queda causou protestos: torcedores atiraram pipocas em atletas no Ceará.
Mesmo assim, o Palmeiras mantém a liderança do Brasileiro, com 26 pontos. O Santos, segundo colocado, que neste domingo enfrenta o Botafogo, tem três pontos a menos, mas a diferença de oito gols no saldo é favorável aos alviverdes.
Perguntado se a derrota em Fortaleza acende o "sinal de alerta" no Palmeiras, Felipão foi direto:
– Claro!
– Que eu me lembre, nós não tivemos, nessa sequência de uma ano (desde a chegada de Scolari ao Palmeiras), duas derrotas seguidas. Temos que analisar muita coisa, têm detalhes que saíram dentro do que imaginávamos, outro não. Estamos nervosos na hora de fazer o gol, dando contra-ataques para adversário.
Felipão citou, mais de uma vez, o nervosismo de seus atletas como causa para a queda de rendimento recente da equipe.
– Vou ter que trabalhar bem o aspecto psicológico, vi um jogo em que estivemos mais nervosos que o comum, alguns jogadores até mais experientes, vendo que não iam ganhar o jogo, se irritando com adversário passando o pé na bola, querendo brigar com jogadores adversários – disse o treinador.
– Se não tiver a cabeça no lugar joga fora tudo que teve até agora.
O Palmeiras deixa Fortaleza na noite deste sábado e viaja direto para Mendoza, na Argentina. Na terça-feira, enfrenta o Godoy Cruz, às 21h30 (de Brasília), pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores.
Globo Esporte
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