(Foto: Reuters) |
Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte
Os Estados Unidos continuam imbatíveis no futebol feminino. A seleção derrotou a Holanda por 2 a 0 neste domingo (7), em Lyon, na França, e levou o tetracampeonato da Copa do Mundo Feminina. A equipe é a maior vencedora da categoria e contou com um gol da artilheira Megan Rapinoe para vencer as adversárias.
No entanto, engana-se quem achou que os EUA teve vida fácil contra a Holanda. A goleira Van Veenendaal estava em um dia inspirado e garantiu defesas incríveis nas duas etapas. O jogo no primeiro tempo chegou a ficar truncado em alguns momentos e as holandesas chegaram ao ataque, mas sem muito perigo.
A segunda etapa foi mais agitada e os Estados Unidos mais em cima. O lance de maior perigo aconteceu aos 12 e que resultou em pênalti. A zagueira Van der Gragt tentou afastar a bola e acertou o pé na atacante Morgan. Com o auxílio do VAR, a árbitra marcou o pênalti, que foi convertido por Rapinoe. A estadunidense chegou ao seu nono gol em Copas do Mundo.
Craque da final! Fala mais, Rapinoe! E que a gente não confunda a confiança de uma mulher com arrogância! pic.twitter.com/nMd7QCTkrM— Amanda Kestelman (@amanda_kest) 7 de julho de 2019
Com isso, a Holanda veio para cima e quase empatou com Miedema, que driblou meio time norte-americano, mas na hora de finalizar foi desarmada. Com fôlego, os EUA se manteve no ataque, e em contragolpe, ampliou com Lavelle, que chutou no canto direito, sem chances para a goleira.
A Holanda pressionou, mas sem efetividade. Quem chegou mais perto do gol foi os EUA com Heath aos 25, que rolou a bola para Rapinoe, que mandou para fora. Um minuto depois Morgan demorou para bater e a goleira Veenendaal segurou a bola.
Quem fez história também foi a volante Carli Lloyd, que se despediu da seleção norte-americana. Ela entrou aos 42 minutos para delírio da torcida. Uma festa enorme para celebrar o quarto título e a hegemonia dos Estados Unidos no futebol feminino. Além do EUA, Alemanha (duas vezes) e Noruega e Japão (uma vez cada) conquistaram o mundial da categoria, disputado desde 1991.
O grito em Lyon (após vaias ao presidente da Fifa) : “Equal Pay, Equal Pay” #trcopadomundo pic.twitter.com/D98bggitU6— Amanda Kestelman (@amanda_kest) 7 de julho de 2019
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