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Na mesma entrevista à revista France Football em que disse que não queria mais comportamento de celebridades no Paris Saint-Germain, o presidente do clube, Nasser Al Khelaifi, citou nominalmente Neymar. Mas lembrou que contratos devem ser respeitados - o vínculo do craque com o time francês vai até 2022.
- Quero jogadores dispostos a dar tudo para defender a honra da camisa e participar do projeto do clube. Aqueles que não querem, ou não entendem, nós vemos e conversamos uns com os outros. É claro que há contratos a serem respeitados, mas a prioridade agora é a total adesão ao nosso projeto. (...) Ninguém obrigou Neymar a assinar conosco. Ninguém o forçou. Ele veio conscientemente para participar de um projeto - disse o presidente.
Em outro trecho da entrevista, Al Khelaifi citou Mbappé como exemplo de aderência ao projeto do PSG.
- Ele quer se envolver mais em nosso projeto para crescer com a equipe, o clube. Mas eu expliquei a ele que as responsabilidades, isso não se pede. Devemos ir buscá-los, às vezes até arrancá-los. Nós não esperamos, nós provocamos. Como ele é muito inteligente, tenho certeza de que ele entendeu. (...)
- Eu não vou abrir mão desse jogador incrível.
Na entrevista, o presidente reafirmou sua confiança no trabalho do brasileiro Leonardo, ex-jogador e treinador que volta ao clube para liderar o projeto, substituindo o português Antero Henrique. E também fez um mea culpa.
- Todos nós carecemos de caráter e autoridade. Eu, o primeiro, reconheço. Eu não quero fugir das minhas responsabilidades. Eu sou o primeiro culpado. Eu não quero esconder ou culpar os outros, os jogadores e o treinador. Se não funcionou nessa temporada, é minha culpa primeiro. Mas isso vai mudar.
Globo Esporte
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