(Foto: Reuters) |
Gianluigi Buffon passou a ter o seu nome especulado em diversos locais do mundo ao anunciar que não continuaria no Paris Saint-Germain. Até mesmo no Fluminense, numa para lá de improvável vinda ao futebol brasileiro para possivelmente encerrar a carreira.
Por enquanto, o futuro é de incertezas para o goleiro de 41 anos. Em entrevista ao “Corriere dello Sport”, ele admitiu que até mesmo cogita pendurar as luvas agora para estudar e ficar próximo da família. A não ser que encontre algo capaz de motivá-lo.
- Outro dia li uma frase que gostei muito. Francesco Guidolin (treinador) foi perguntado se ficaria feliz em voltar ao Verona e respondeu: “São as emoções que estou procurando”. Eu vou dizer a verdade: também estou em busca de emoções. O PSG já havia me dito há cinco meses que, no fim da temporada, ficaria como goleiro reserva. Desde janeiro eu tive muito tempo para pensar sobre isso e cheguei à conclusão de que não era para mim, então desisti de muito dinheiro e da opção de mais um ano.
- O pedido deles era absolutamente legítimo, compreensível e a oferta era atraente. No entanto, aos 41 anos, tenho essa necessidade quase fisiológica de sentir emoções. Emoções traduzem em energia, sonhos, sentindo-se parte de alguma coisa. Também é uma escolha que nunca entrará em conflito com o meu passado na Juventus.
- Eu me vejo agora exatamente como no verão passado, em uma condição extraordinária de calma, um estado de total relaxamento onde tudo está aberto para mim e tudo pode terminar em 12 meses ou em 15 dias.
- Recebi algumas propostas legais, mas se não tiver a motivação que estou procurando, posso presentear a mim mesmo com um ano só para mim. Um ano de aprendizado.
Buffon tem prioridades como, por exemplo, melhorar o seu inglês – visando seguir no futebol.
- Gostaria de frequentar a escola de técnico, talvez estude para ser diretor-esportivo ou até mesmo uma faculdade de administração, e gostaria de melhorar o meu inglês. Quero adquirir habilidades necessárias para manter todas as portas abertas no futuro.
- Eu quero ser claro: a minha experiência em Paris foi excepcional em todos os sentidos. Tinha apenas um negativo: fiquei um tempo longe da minha esposa e dos meus filhos, mas agora terei tempo para compensar isso - encerrou.
Globo Esporte
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