Após respostas de Trump, capitã americana reitera posição contra o presidente: ''Pelos meus valores''

(Foto: Reuters)


Os Estados Unidos seguem firmes na Copa do Mundo Feminina e encaram a França nas quartas de final, nesta sexta-feira. Fora de campo, o posicionamento da capitã da equipe, Megan Rapinoe segue repercutindo. Nesta semana, ela afirmou em entrevista à imprensa do seu país que "não iria para a p...da Casa Branca", em caso de título por não concordar com a política do atual presidente, Donald Trump.

Antes mesmo das perguntas na coletiva de imprensa pré-jogo, nesta quinta, ela voltou ao assunto. Ela fez um breve pronunciamento reiterando seu posicionamento, mas pedindo desculpas pelo vocabulário utilizado.

- Vou começar falando e depois podemos falar sobre o futebol. Mantenho meu comentários sobre não querer ir na Casa Branca. Com exceção do palavrão, porque minha mãe não ficaria orgulhosa. Mas mantenho minha posição. Em caso de vitória aqui, prefiro não ir por causa dos meus valores. Vou aconselhar minhas colegas a fazerem o mesmo - disse a jogadora.

Megan Rapinoe justificou a sua opção de rejeitar qualquer convite oficial de Trump. Segundo as palavras da jogadora, a atual administração da Casa Branca não está alinhada com o pensamento e a luta das atletas.

- Tendo a plataforma que temos para o bem, para ajudar o esporte a chegar em um lugar melhor e ajudar um mundo melhor, não seria certo ir lá e emprestar essa nossa plataforma para uma administração que não está lutando pelas coisas que nós lutamos - explicou a atleta.

Nesta quarta-feira, incomodado com as declarações iniciais de Rapinoe, Trump havia respondido a ela pelas redes sociais. O presidente disse que ela precisaria "vencer primeiro (o Mundial) e depois falar", mas acabou convidando toda a seleção feminina dos EUA à Casa Branca, independentemente do resultado final da competição na França.

Globo Esporte

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