(Foto: Pedro Martinez/ Sailing Energy) |
Tradição. Esse é o substantivo que melhor pode definir a seleção brasileira de vela em Jogos Pan-Americanos. Na história, são 34 medalhas de ouro, uma a mais que os Estados Unidos, e a disputa entre os países deve ser grande no Pan de Lima, que começa dia 26 de julho. Serão onze classes no Pan, sete delas que estão no programa olímpica e outras quatro que não fazem parte. O Brasil tem chances de levar medalhas em todas as categorias, algumas como favoritos, outras como candidatos e, em algumas, faz parte do grupo dos azarões.
O GloboEsporte.com tem feito, toda semana, uma projeção de medalhas do Brasil nos Jogos Pan-Americanos. Acreditamos que o país tem condições de brigar pelo segundo lugar no quadro geral de medalhas e ficar perto do recorde de 52 ouros, feitos em 2007. Na projeção do site, a natação deve conquistar doze ouros, o judô brasileiro pode "gabaritar" e ir ao pódio nas 14 categorias, a canoagem tem tudo para ser líder continental, e as mulheres são as maiores chances do país nas lutas. Para a vela, o GloboEsporte.com projeta duas ou três medalhas de ouro e um total de oito pódios.
Alguns países ainda não anunciaram oficialmente suas equipes para o Pan, mas a tendência é que, apesar da proximidade com alguns Campeonatos Mundiais e, principalmente, com o evento teste da Olimpíada de Tóquio, que será na segunda quinzena de agosto, os times levem sua força máxima. Os EUA já definiram sua equipe, e apenas Paige Railey (da laser) desfalca.
O Brasil entra como principal candidato ao ouro na Classe 49erFX, com Martine Grael e Kahena Kunze, e também na RS:x feminina, com Patrícia Freitas. As campeãs olímpicas terão as argentinas como principais rivais, mas levam um favoritismo. Já Patrícia deve ter como principal oponente as atletas do Peru, da Argentina e do México. E passou por problemas médicos neste primeiro semestre, mas a tendência é estar 100% no Pan, em que busca o tricampeonato.
Na classe Nacra 17 e na classe 49er masculina, o duelo pelo ouro pode ser direto entre Brasil e Argentina, com os americanos brigando por fora. A classe Laser masculina tem tudo para, como de costume, ser muito equilibrada, com diversos países brigando pelo pódio: Estados Unidos, Peru, Guatemala, Brasil, Argentina entre outros. Mas vale lembrar que o Pan será muito próximo ao evento teste (uma semana depois do Pan) e ao Mundial (três semanas antes).
Na Laser feminina e do RS:x masculino, o Brasil não tem conseguido resultados tão bons recentemente, então o país não aparece exatamente como favorito ao pódio. No rs:X, México, Aruba e Estados Unidos são os países mais fortes, mas com o Brasil brigando também. Na Laser feminina, Estados Unidos, Canadá e Argentina são os favoritos, com Brasil e Peru na disputa.
São quatro as classes dos Jogos Pan-Americanos que não são disputadas na Olimpíada: Snipe, Lightining, kite e Sunfish. São categorias que são muito desenvolvidas nas Américas, os principais barcos do mundo estão aqui no continente. Nas quatro disputas, o Brasil está entre os fortes candidatos ao pódio, mas não necessariamente favoritos ao ouro. Destaque para a classe Ligthining, com a presença de Cláudio Biekarck, que estará em seu décimo Pan.
Globo Esporte
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